A maioria dos pacientes internados necessita de um cateter venoso periférico (CVP) para administração de fluídos e medicamentos, por ser uma alternativa de baixo custo e menor risco de infecção da corrente sanguínea. No entanto, por ser um procedimento rotineiro nas instituições de saúde, nem sempre os profissionais valorizam as complicações locais, como flebite, hematoma, infiltração e extravasamento e tampouco, a dor e angústia das inúmeras punções durante a internação. A literatura descreve como punção venosa periférica difícil (PVPD) quando há duas ou mais tentativas de punção. Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa de prevalência de PVPD em adultos atendidos em uma unidade de hemodinâmica de um hospital de ensino. Trata-se de um estudo transversal, observacional, com abordagem quantitativa e analítica. Os dados foram coletados de fevereiro a maio de 2019 utilizando-se de um instrumento para coleta de dados, composto por variáveis sociais, demográficas, clínicas e relacionadas à PVPD. O procedimento foi observado desde a seleção da veia até o sucesso na punção. Foram observados 286 adultos, sendo a maioria do sexo feminino, com idade entre 18 a 89 anos. Antecedentes prévios mais prevalentes foram: Hipertensão Arterial Sistêmica, histórico de PVPD e alterações cardiovasculares. A maioria teve sucesso na primeira tentativa de punção (N=247/ 86,4%). Homens tiveram uma taxa de PVPD maior do que as mulheres (13 e 10%, respectivamente). Doenças cardiovasculares, favorecem a aterosclerose, endurecimento das veias e redução do lúmen e a PVPD está associada com o aumento da idade. O sucesso na primeira tentativa de PVP foi relevante, mas antecedentes prévios que podem dificultar a PVP foram identificados e devem ser considerados antes de puncionar a veia. Os dados apontaram a necessidade de mudança na formação dos profissionais de enfermagem, para que possam desenvolver protocolos de assistência que considerem fatores de risco associados à PVP.
O I Congresso Mineiro de Enfermagem será do dia 23 à 28 de novembro de 2020 no formato online, realizado pela UNIVERSO.
O evento tem como principal finalidade divulgar conhecimentos científicos na área da enfermagem. As palestras serão ministradas por profissionais que são referências na área da enfermagem.
O I Congresso Mineiro de Enfermagem, visa ainda, contribuir com a consolidação do conhecimento voltado para saúde. Nesse sentido, promove o encontro das comunidades acadêmico-científicas em torno desta temática.
Comissão Cientifica
Alanna Gomes da Silva
Aline de Barros Coelho
Amanda Rodrigues Garcia Palhoni
Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá
Angela Maria Drumond Lage
Anita de Oliveira Silva
Barbara Maximino Resende
Christiana Vargas Ribeiro
Clarissa Coelho Vieira Guimarães
Claudia Maria de Mattos Penna
Daniela de Souza Ferreira
Eliseu da Costa Campos
Gabriela Luize Guimarães Sanches
Giuliana Fernandes e Silva
Karla Rona da Silva
Keila do Carmo Neves
Laydson Adrian Araujo
Laís Santos de Magalhães Cardoso
Lorena Roseli rios Durães
Luiz Alberto de Freitas Felipe
Luís Antônio Batista Tonaco
Láyza Lourenço Machado Braga Quintão
Marco Aurélio de Sousa
Marina Dayrell de Oliveira Lima
Mayara Santos Mendes
Neiva Aparecida Marques Diamantino
Pedro Paulo Corrêa Santana
Rafael Aquino
Rebeca dos Santos Duarte Rosa
Regina Cavalcante Agonigi
Shirlei Moreira da Costa Faria
Thales Philipe Rodrigues da Silva
Thiago Frederico Diniz
Vinicius dos Reis Silva
Wanderson Alves Ribeiro
congressomineirodeenfermagem@gmail.com