Avanços no Tratamento de Pacientes com Esclerose Múltipla: Uma Revisão Integrativa dos Modificadores de Doença

  • Autor
  • Vívian Oliveira Pereira
  • Co-autores
  • Marli Elisabete Machado , Gustavo Monteiro de Souza , Caroline Lourdes Esteves Mesquita
  • Resumo
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    Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, resultando em perda progressiva da função neurológica. Nos últimos anos, os modificadores de doença (MDs) têm sido o principal foco no tratamento da EM, buscando retardar a progressão da doença e reduzir as taxas de surtos. Esta revisão integra os avanços recentes no tratamento de pacientes com EM, com ênfase nos novos MDs e suas implicações clínicas. Objetivo: O objetivo desta revisão integrativa é analisar os avanços nos tratamentos modificadores de doença para pacientes com Esclerose Múltipla, avaliando sua eficácia, segurança e impacto na progressão da doença e qualidade de vida. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa abrangente nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, selecionando estudos publicados entre 2015 e 2023. Foram incluídos ensaios clínicos, revisões sistemáticas e meta-análises que investigaram o impacto dos MDs, tanto tradicionais quanto de nova geração, no manejo da Esclerose Múltipla. A eficácia foi avaliada com base na redução da frequência de surtos, progressão de incapacidade e efeitos adversos relacionados. Resultados e Discussão: Dos 15 estudos selecionados, todos indicaram que os novos MDs, como o ocrelizumabe e o cladribina, mostraram superioridade em relação aos tratamentos convencionais, como o interferon beta e o acetato de glatirâmer, na redução da atividade da doença e progressão da incapacidade. O ocrelizumabe se destacou na eficácia no tratamento da EM primária progressiva, uma forma de difícil manejo. No entanto, questões relacionadas à segurança e efeitos adversos, como o risco aumentado de infecções, ainda são preocupações. Além disso, o impacto na qualidade de vida dos pacientes foi positivo, com melhoras na função motora e na redução de surtos, embora alguns MDs tenham sido associados a um alto custo e baixa adesão ao tratamento. Conclusão: Os avanços no tratamento da Esclerose Múltipla, particularmente com novos modificadores de doença, têm melhorado significativamente os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. Embora novos MDs tenham mostrado maior eficácia na redução de surtos e progressão da doença, a segurança e a adesão ao tratamento continuam sendo desafios. O desenvolvimento contínuo de terapias mais eficazes e seguras é essencial para o manejo futuro da EM.

  • Palavras-chave
  • Esclerose Múltipla, Modificadores de Doença, Tratamento.
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