Uso de Biomarcadores no Diagnóstico Precoce de Doenças Autoimunes: Relevância e Aplicações Clínicas

  • Autor
  • Osmar Pereira Evangelista Filho
  • Co-autores
  • Priscila de Almeida Castro Behrens
  • Resumo
  • Introdução: Doenças autoimunes representam um grupo heterogêneo de condições crônicas caracterizadas por respostas imunológicas aberrantes contra tecidos próprios. O diagnóstico precoce é crucial para otimizar o manejo e prevenir complicações irreversíveis. Biomarcadores moleculares e séricos têm emergido como ferramentas promissoras, permitindo maior precisão diagnóstica e acompanhamento terapêutico personalizado. Objetivo: Avaliar a relevância e as aplicações clínicas de biomarcadores no diagnóstico precoce de doenças autoimunes, destacando seu impacto na detecção precoce e monitoramento clínico. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa abrangendo artigos publicados entre 2010 e 2024 nas bases PubMed, Scopus e Embase. Os critérios de inclusão foram estudos originais e revisões sistemáticas que abordassem biomarcadores no diagnóstico de doenças autoimunes, com foco em esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide. Dos 212 artigos inicialmente identificados, 42 atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: Os biomarcadores antinucleares (ANA), anti-dsDNA e anti-CCP continuam a ser amplamente utilizados em doenças como lúpus e artrite reumatoide, com sensibilidade e especificidade variáveis. Recentemente, avanços em biomarcadores proteômicos e genéticos, como interferon-gene signature e microRNAs, mostraram maior precisão no diagnóstico precoce e na estratificação de risco. Além disso, a integração de múltiplos biomarcadores em plataformas de inteligência artificial vem otimizando a acurácia diagnóstica. Embora os biomarcadores tradicionais sejam úteis, sua limitada especificidade em fases iniciais da doença ressalta a necessidade de métodos mais avançados. A utilização de biomarcadores emergentes pode melhorar significativamente a identificação precoce e o prognóstico, mas questões relacionadas ao custo, acessibilidade e validação clínica ainda limitam sua ampla implementação. Considerações Finais: O uso de biomarcadores no diagnóstico precoce de doenças autoimunes é um avanço relevante, com potencial de transformar o manejo clínico. Investimentos em pesquisa translacional e tecnologias de diagnóstico são essenciais para integrar esses avanços na prática clínica, beneficiando pacientes de forma significativa.

  • Palavras-chave
  • Biomarcadores, Doenças Autoimunes, Diagnóstico Precoce
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