Introdução: A agenesia dos terceiros molares é a forma mais comum de hipodontia, influenciada por fatores genéticos e populacionais, com grande variabilidade no início de sua formação. Como são os últimos dentes permanentes a se desenvolver, o diagnóstico preciso da sua presença ou ausência geralmente só é possível em idades mais avançadas, o que dificulta a tomada precoce de decisões clínicas. Diante disso, a avaliação radiográfica, especialmente por meio de panorâmicas, torna-se fundamental para identificar o início da mineralização do germe e direcionar condutas clínicas mais seguras. Objetivo: Identificar, com base na literatura científica, a faixa etária mais apropriada para o rastreamento radiográfico do germe dentário de terceiros molares e sua importância para o diagnóstico precoce da agenesia. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases PubMed e BVS, utilizando descritores relacionados à formação e detecção radiográfica dos terceiros molares, combinados com operadores booleanos. Após aplicação dos critérios de inclusão, cinco estudos compuseram a amostra final. Resultados: Os estudos apontaram que a formação do germe do terceiro molar costuma iniciar entre os 7 e 10 anos, podendo se estender até os 14, especialmente em meninos. A ausência de sinais radiográficos até os 11 anos mostrou-se um indicativo confiável de agenesia, com prevalência média de 9 a 10% nas populações analisadas, sendo mais comum no sexo feminino. Além disso, fatores genéticos, étnicos e ambientais demonstraram influência significativa nesse processo. Considerações: A observação radiográfica dos terceiros molares a partir dos 7 anos deve ser incorporada à rotina odontológica. Detectar precocemente a presença ou ausência dos germes permite decisões clínicas mais assertivas, prevenindo impactações, reabsorções e lesões císticas, e otimizando o planejamento ortodôntico. Logo, essa vigilância contribui para um cuidado mais individualizado, funcional e estético, despertando a importância de um olhar atento ao desenvolvimento dentário ainda na infância.
É com imensa alegria e um coração cheio de gratidão que declaro aberta a Segunda Edição do Congresso de Odontologia do Interior da Bahia!
Gostaria de iniciar fazendo um agradecimento especial ao Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva Júnior, que há um tempo atrás, me procurou lá na Unex com uma ideia. O que começou como um sonho para um evento talvez pequeno, vejam só, se tornou esta grandiosa realidade. Isso nos mostra que, verdadeiramente, a união faz a força.
Essa força não teria sido possível sem o apoio incondicional, Por isso, quero expressar minha profunda gratidão à Profa. Milena Bahiense, Diretora da Unex campus Jequié, por acreditar no nosso evento desde o primeiro momento e por todo o suporte que tornou isso uma realidade. E também agradeço imensamente à reitoria da Uesb na pessoa do Vice-reitor Prof. Dr. Marcos Henrique Fernandes,e a coordenação do Curso de Odontologia da Uesb, na pessoa do Prof Dr. Murilo Rangel, que incentivaram e abriram portas para que este congresso pudesse acontecer com a grandiosidade que ele merece.
A colaboração entre instituições, entre profissionais e estudantes, é o que nos permite alcançar voos cada vez mais altos. Este evento é a prova viva de que juntos somos mais fortes e quem sai ganhando é a Odontologia do interior da Bahia.
Não posso deixar de mencionar e agradecer o apoio que tivemos para a realização desse congresso da Prefeitura Municipal de Jequié, do governo do Estado da Bahia, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) seção Vitória da Conquista e do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO).
Tenho uma enorme satisfação em ver este auditório vibrante, repleto de colegas, professores e, especialmente, nossos queridos estudantes da UESB e da UNEX, cuja presença massiva nos enche de orgulho. É também um prazer receber um número ainda maior de profissionais neste ano, o que só reafirma a relevância e o crescimento do nosso congresso.
Este evento é, antes de tudo, um grande encontro científico. Passaremos os próximos dias imersos em conhecimento, trocando experiências e nos atualizando sobre o que há de mais inovador na Odontologia. Que cada palestra, cada debate e cada momento de aprendizado nos inspire a sermos profissionais ainda melhores e mais completos.
Mas o nosso congresso vai muito além da ciência. Ele tem um forte e inegável impacto social. No ano passado, com nossas inscrições, arrecadamos mais de meia tonelada de alimentos, e esse ano, já doamos também mais de meia tonelada de alimentos para associações como Cape, AJece, Centro de Cultura, Ser Livre e fundação leur brito e doações de fraldas geriátricas e latas de leite que foram realizadas ano passado e se repetirão esse ano, para a fundação leur Brito. São ações como essas que nos lembram que a odontologia é uma profissão com um profundo compromisso com a comunidade, capaz de transformar vidas para além do consultório.
E por falar em transformação, quero aproveitar a oportunidade para trazer uma reflexão. Observando a nossa mesa de abertura, composta por três homens e três mulheres, sinto um orgulho especial. Essa composição não é meramente uma coincidência; ela é um reflexo do nosso compromisso com a equidade de gênero.
Não só na sociedade como um todo, de forma histórica, mas sobretudo Na odontologia, uma profissão que historicamente tem visto a ascensão e a liderança de mulheres, é fundamental que continuemos a promover a igualdade de oportunidades e o reconhecimento do talento, independentemente do gênero. A diversidade de perspectivas e a valorização de todos os profissionais enriquecem a nossa ciência e a nossa prática diária. Que essa representatividade se torne cada vez mais a regra, em todas as esferas da nossa profissão.
Por fim, mas não menos importante, agradeço imensamente a cada um que contribuiu para a realização deste congresso: à nossa dedicada comissão organizadora, como sempre digo é um evento feito pelos alunos, parabéns por tudo que fizeram e ainda farão nesses dias. aos nossos palestrantes e aos patrocinadores, que acreditaram mais uma vez no nosso evento e a todos vocês que nos prestigiam com sua presença. Que tenhamos dias de muito aprendizado, networking e, acima de tudo, que a odontologia continue a ser um instrumento de saúde, bem-estar e transformação social.
Um excelente congresso a todos! Muito obrigada!
Profa. Me. Samylle Martins Sampaio Bertani
Presidente Docente do II Congresso de Odontologia do Inteiror da Bahia (COIB)
Comissão Organizadora
II Congresso de Odontologia do Interior da Bahia
Presidência
Prof. Me. Samylle Martins Sampaio Bertani - Presidente Docente
Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior - Vice-Presidente Docente
Evelyn Costa Santiago - Presidente Discente
Letícia Matos da Costa - Vice-Presidente Discente
Comissão Científica
Prof. Dr. Haroldo José Mendes - Coordenador Docente
Ruth Andrade Rodrigues - Coordenadora Discente (Unex)
Kédma Luise Camilo Santiago - Coordenadora Discente (Uesb)
Katiuce da Silva Barreto Fernandes Moraes - Membro executor
Tainara de Jesus Pereira - Membro executor
Beatriz Almeida Cardoso Silva- Membro executor
Letícia Araújo Moncôrvo Lima - Membro executor
Comissão de Ética
Profa. Dra. Annie Duque Ferreira - Docente Coordenadora
Profa. Me. Samylle Martins Sampaio Bertani - Presidente Docente
Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior
Prof. Dr. Haroldo José Mendes
coib.jq@gmail.com