ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE INDÍGENA NO TERRITÓRIO PANKARARU: AVANÇOS E DESAFIOS

  • Autor
  • Endely Souza De Barros
  • Co-autores
  • Selma Aparecida Chaves Nunes , Patrícia Elizabeth Souza Matos
  • Resumo
  •  

    Introdução: O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena busca promover uma saúde diferenciada para os povos indígenas, respeitando sua diversidade étnico-cultural e integrando saberes tradicionais com práticas biomédicas. O Distrito Sanitário Especial Indígena Pernambuco (DSEI/PE) abrange 43.003 indígenas de 15 etnias, incluindo o povo Pankararu, e possui uma infraestrutura composta por Polos Base, UBSIs e Pontos de Apoio, com foco no acesso universal e integral à saúde. Objetivo: Descrever a atenção básica à saúde no território do povo Pankararu, destacando suas especificidades culturais, avanços e desafios na consolidação de um modelo de cuidado integral, intercultural e equânime. Método: Abordagem descritiva e ecológica, com análise territorial e sociocultural, focada nas comunidades Pankararu nos municípios de Tacaratu, Jatobá e Petrolândia, em Pernambuco. Utiliza fontes bibliográficas, documentos institucionais e dados públicos do DSEI/PE para investigar a interação entre os aspectos ambientais, socioculturais e organizacionais da saúde indígena. Resultados: O Polo Base Pankararu é caracterizado por uma estrutura robusta de saúde, com quatro Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena e mais de 90 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, profissionais de saúde bucal e agentes indígenas de saúde. A atuação das equipes resultou em melhorias como a redução da mortalidade infantil, aumento do aleitamento materno e avanços na saúde bucal. A capacitação das equipes e o fortalecimento da atenção básica são destacados como importantes conquistas. Considerações Finais: A atenção básica à saúde no território Pankararu representa um compromisso com a cidadania, o respeito à diversidade cultural e os direitos indígenas. Embora tenha havido avanços significativos, como a ampliação das equipes e ações educativas, desafios como o saneamento básico e a migração interna ainda exigem respostas estruturantes. A saúde indígena deve ser vista não apenas como um cuidado médico, mas como uma forma de proteger e promover os modos de vida e saberes ancestrais.

  • Palavras-chave
  • Atenção Primária à Saúde, Saúde de Populações Indígenas, Interculturalidade, Sistemas Locais de Saúde, Determinantes Sociais da Saúde.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Pesquisa
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É com imensa alegria e um coração cheio de gratidão que declaro aberta a Segunda Edição do Congresso de Odontologia do Interior da Bahia!

Gostaria de iniciar fazendo um agradecimento especial ao Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva Júnior, que há um tempo atrás, me procurou lá na Unex com uma ideia. O que começou como um sonho para um evento talvez pequeno, vejam só, se tornou esta grandiosa realidade. Isso nos mostra que, verdadeiramente, a união faz a força.
Essa força não teria sido possível sem o apoio incondicional, Por isso, quero expressar minha profunda gratidão à Profa. Milena Bahiense, Diretora da Unex campus Jequié, por acreditar no nosso evento desde o primeiro momento e por todo o suporte que tornou isso uma realidade. E também agradeço imensamente à reitoria da Uesb na pessoa do Vice-reitor Prof. Dr. Marcos Henrique Fernandes,e a coordenação do Curso de Odontologia da Uesb, na pessoa do Prof Dr. Murilo Rangel, que incentivaram e abriram portas para que este congresso pudesse acontecer com a grandiosidade que ele merece.

A colaboração entre instituições, entre profissionais e estudantes, é o que nos permite alcançar voos cada vez mais altos. Este evento é a prova viva de que juntos somos mais fortes e quem sai ganhando é a Odontologia do interior da Bahia.

Não posso deixar de mencionar e agradecer o apoio que tivemos para a realização desse congresso da Prefeitura Municipal de Jequié, do governo do Estado da Bahia, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) seção Vitória da Conquista e do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO).

Tenho uma enorme satisfação em ver este auditório vibrante, repleto de colegas, professores e, especialmente, nossos queridos estudantes da UESB e da UNEX, cuja presença massiva nos enche de orgulho. É também um prazer receber um número ainda maior de profissionais neste ano, o que só reafirma a relevância e o crescimento do nosso congresso.

Este evento é, antes de tudo, um grande encontro científico. Passaremos os próximos dias imersos em conhecimento, trocando experiências e nos atualizando sobre o que há de mais inovador na Odontologia. Que cada palestra, cada debate e cada momento de aprendizado nos inspire a sermos profissionais ainda melhores e mais completos.

Mas o nosso congresso vai muito além da ciência. Ele tem um forte e inegável impacto social. No ano passado, com nossas inscrições, arrecadamos mais de meia tonelada de alimentos, e esse ano, já doamos também mais de meia tonelada de alimentos para associações como Cape, AJece, Centro de Cultura, Ser Livre e fundação leur brito e doações de fraldas geriátricas e latas de leite que foram realizadas ano passado e se repetirão esse ano, para a fundação leur Brito. São ações como essas que nos lembram que a odontologia é uma profissão com um profundo compromisso com a comunidade, capaz de transformar vidas para além do consultório.

E por falar em transformação, quero aproveitar a oportunidade para trazer uma reflexão. Observando a nossa mesa de abertura, composta por três homens e três mulheres, sinto um orgulho especial. Essa composição não é meramente uma coincidência; ela é um reflexo do nosso compromisso com a equidade de gênero.
Não só na sociedade como um todo, de forma histórica, mas sobretudo Na odontologia, uma profissão que historicamente tem visto a ascensão e a liderança de mulheres, é fundamental que continuemos a promover a igualdade de oportunidades e o reconhecimento do talento, independentemente do gênero. A diversidade de perspectivas e a valorização de todos os profissionais enriquecem a nossa ciência e a nossa prática diária. Que essa representatividade se torne cada vez mais a regra, em todas as esferas da nossa profissão.

Por fim, mas não menos importante, agradeço imensamente a cada um que contribuiu para a realização deste congresso: à nossa dedicada comissão organizadora, como sempre digo é um evento feito pelos alunos, parabéns por tudo que fizeram e ainda farão nesses dias. aos nossos palestrantes e aos patrocinadores, que acreditaram mais uma vez no nosso evento e a todos vocês que nos prestigiam com sua presença. Que tenhamos dias de muito aprendizado, networking e, acima de tudo, que a odontologia continue a ser um instrumento de saúde, bem-estar e transformação social.
Um excelente congresso a todos! Muito obrigada!

Profa. Me. Samylle Martins Sampaio Bertani

Presidente Docente do II Congresso de Odontologia do Inteiror da Bahia (COIB)

  • Relato (caso ou experiência)
  • Pesquisa
  • Revisão (narrativa, integrativa, sistemática, escopo e metanálise)

Comissão Organizadora

II Congresso de Odontologia do Interior da Bahia

Presidência

Prof. Me. Samylle Martins Sampaio Bertani - Presidente Docente

Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior - Vice-Presidente Docente

Evelyn Costa Santiago - Presidente Discente

Letícia Matos da Costa - Vice-Presidente Discente

Comissão Científica

Prof. Dr. Haroldo José Mendes - Coordenador Docente

Ruth Andrade Rodrigues - Coordenadora Discente (Unex)

Kédma Luise Camilo Santiago - Coordenadora Discente (Uesb)

Katiuce da Silva Barreto Fernandes Moraes - Membro executor

Tainara de Jesus Pereira - Membro executor

Beatriz Almeida Cardoso Silva- Membro executor

Letícia Araújo Moncôrvo Lima - Membro executor

Comissão de Ética

Profa. Dra. Annie Duque Ferreira - Docente Coordenadora

Profa. Me. Samylle Martins Sampaio Bertani - Presidente Docente

Prof. Dr. Manoelito Ferreira Silva Junior

Prof. Dr. Haroldo José Mendes

coib.jq@gmail.com