O USO DA TERAPIA DE MANUTENÇÃO E ALÍVIO EM PACIENTES ASMÁTICOS GRAVES MAIORES DE 6 ANOS: REVISÃO LITERÁRIA.

O USO DA TERAPIA DE MANUTENÇÃO E ALÍVIO EM PACIENTES ASMÁTICOS GRAVES MAIORES DE 6 ANOS: REVISÃO LITERÁRIA.

• Autor
• Maria Júlia Guimarães Pelegrina Grancieri
• Co-autores
• Ana Maria Guirro , Beatriz Thome , Franciele Cardoso Leite , Maria Julia Leal Fabiano , Camila Tiveron Dall`Antonia
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A asma afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, com cerca de mil mortes diárias, logo novas terapias efetivas para controle da doença foram instituídas para maiores de 6 anos com asma grave, sendo ela a terapia simples de manutenção e alívio (do inglês, SMART) que promove menor risco de agudização da doença. OBJETIVOS: Avaliar os benefícios da instituição da nova terapia de manutenção e alívio em relação a efetividade do controle dos sintomas e minimização de riscos comparando com a terapia utilizada previamente. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária de artigos disponíveis nas principais plataformas de dados eletrônicas: PubMed e Scielo. RESULTADOS: Através do levantamento de dados, as referências demonstram a eficácia da terapia SMART em maiores de 6 anos permitindo maior adesão ao tratamento e controle da doença. DISCUSSÃO: Por muitos anos a terapia mais utilizada foi o corticoide inalatório ou sistêmico e ?2-agonista de curta ação (SABA), porém estudos demonstram que o uso inapropriado e abusivo de corticoides sistêmicos está relacionado ao aumento de alterações ósseas, prejuízo do crescimento, aumento de infecções graves, úlcera péptica, diabetes, além dos riscos de toxicidade do SABA. Ademais, cerca de 10% dos asmáticos são classificados como portadores de doença grave, logo a associação de ?2 de longa ação e corticoide inalatório tem sido preconizada na terapia SMART para controle da doença. Há 5 anos seu uso era bem estabelecido em maiores de 12 anos, porém foi liberada recentemente para uso em maiores de 6 anos com asma moderada a grave e asma não controlada, promovendo redução no uso de corticosteroides sistêmicos e ?2 de curta ação isoladamente. CONCLUSÕES: Através do uso de terapia de manutenção em alívio, houve redução dos danos e riscos associados à asma não controlada, melhorando a qualidade de vida do paciente, diminuindo as exacerbações, minimizando danos e efeitos colaterais medicamentosos.

• Palavras-chave
• Asma, corticosteroides, pediatria.
• Área Temática
• Pediatria

Voltar