MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DE LESÃO NASAL SECUNDÁRIA AO USO DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM NEONATOS REVISÃO LITERÁRIA

  • Autor
  • Franciele Cardoso Leite
  • Co-autores
  • Ana Maria Guirro , Beatriz Thome , Maria Julia Leal Fabiano , Maria Júlia Guimarães Pelegrina Grancieri , Camila Tiveron Dall'Antonia
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: No decorrer dos últimos anos, houve aumento de internação em unidades intensivas neonatais devido ao crescente número de cesáreas eletivas, comorbidades maternas, idade materna avançada, gestação na adolescência, entre outros fatores de risco. Tal fato leva ao aumento da necessidade de assistência ventilatória ao recém nascido, sendo o suporte ventilatório mais utilizado a ventilação não invasiva (VNI), porém esta modalidade de intervenção está sujeita a risco de lesão de septo nasal pelo uso necessário de pronga. OBJETIVOS: Identificar os fatores de risco e avaliar meios de prevenir lesões secundárias ao uso de prongas nasais na ventilação não invasiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária de artigos disponíveis nas principais plataformas de dados eletrônicas: PubMed e Scielo. RESULTADOS: Através da revisão bibliográfica, identificamos mecanismos e atitudes necessárias para minimizar os danos relacionados a risco de lesão nasal na VNI através da educação em saúde dos profissionais. DISCUSSÃO: O uso da ventilação não invasiva é mais segura e necessária para melhorar a mecânica pulmonar, reduzir esforço respiratório e potencializar a função de surfactante endógenos, porém a pressão exercida pela pronga nasal poderá favorecer lesões na mucosa e septo nasal do neonato. Fatores como menor a idade gestacional, maior tempo de uso da ventilação, tamanho e fixação inadequados da pronga e imaturidade do sistema tegumentar, levam a maior risco de evoluir com isquemia e necrose tecidual. Logo, a qualidade do material, o tamanho adequado, a técnica de instalação, a rotina de checagem da fixação, o uso de placa de hidrocoloide para controle de fluxo, foram medidas encontradas para a prevenção e diminuição do risco de trauma nasal. CONCLUSÕES: De modo a prevenir lesões nasais, é importante o treinamento dos profissionais no momento de instalação do suporte e manuseio dos cuidados para que ocorra de forma adequada, minimizando os riscos relacionados à VNI.

  • Palavras-chave
  • prematuridade, neonatologia, ventilação não invasiva.
  • Área Temática
  • Pediatria
Voltar
  • Clínica Médica
  • Clínica Cirúrgica
  • Ginecologia e Obstetrícia
  • Pediatria
  • Medicina Preventiva
  • Temas Livres

Comissão Organizadora

Associação das Ligas Acadêmicas de Medicina UNIMAR

Comissão Científica

Profª. Drª. Sandra Maria Barbalho - Presidente docente

Arielle Servato Rossi - Presidente Discente

Danielle Delgado Diaz Medina

Gabriella Peron de Oliveira

Larissa Soares Leite

Manuela Páfaro Magnani

Otávio Simões Girotto

Vinicius Gabriel Silvério Scholl