IMUNOTERAPIA COM GAD-ALÚMEN NO DIABETES MELITUS TIPO I

  • Autor
  • Ana Maria Guirro
  • Co-autores
  • Maria Julia Guimarães Pelegrina Grancieri , Maria Julia Leal Fabiano , Franciele Cardoso Leite , Beatriz Thomé , Jesselina Francisco dos Santos Haber , Camila Tiveron Dall Antonia
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: Terapias com autoantígenos no diabetes melitus tipo I (DM1) buscam a indução de tolerância imunológica e, consequentemente, preservação das células beta pancreáticas produtoras de insulina. Dentre elas, o uso da descarboxilase do ácido glutâmico 65 recombinante humano associada ao hidróxido de alumínio (GAD-alúmen). Acredita-se que a conjugação desta molécula recombinante ao alúmen possa induzir a resposta imune inata e T helper 2, reduzindo a resposta T helper 1 patológica. OBJETIVO: Avaliar os impactos da imunoterapia com descarboxilase do ácido glutâmico 65 recombinante humano associada ao hidróxido de alumínio em pacientes portadores de DM1. METODOLOGIA: Realizada revisão de literatura por meio de busca na plataforma PubMed. RESULTADOS: Foram selecionados 6 artigos de acordo com tipo de estudo e publicação nos últimos 5 anos. DISCUSSÃO: Evidências demonstram que após a administração do GAD-alúmen em indivíduos com Anti-GAD e ao menos outro autoanticorpo positivo ocorra diminuição da população de células T, incluindo células T citotóxicas, principal envolvida no DM1. Além disso, naqueles que receberam GAD-alúmen associado a vitamina D oral, houve menor variabilidade glicêmica e preservação da secreção do peptídeo C em indivíduos portadores do haplótipo DR3-DQ2, Anti-GAD positivo e diagnóstico recente de DM1, em comparação com o grupo placebo, com correlação positiva entre maiores níveis de peptídeo C e menor variabilidade glicêmica. CONCLUSÕES: Os mecanismos celulares imunomoduladores em resposta ao GAD-alúmen ainda não são bem elucidados, porém, mediante a redução das células T envolvidas no DM1, melhor controle glicêmico e preservação da secreção do peptídeo C após o seu uso, acredita-se que possam estar envolvidos no processo de indução da tolerância imunológica. Sendo assim, são necessários estudos complementares para melhor elucidação de seu mecanismo de ação, segurança e eficácia. 

     

  • Palavras-chave
  • diabetes melitus tipo 1; imunoterapia, tolerância imunológica.
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