MANEJO DA SÍNDROME PÓS-PARADA CARDÍACA NA TERAPIA INTENSIVA - UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  • Autor
  • Paloma Fernandes
  • Co-autores
  • Mateus Zubi Gimenes , Maira Tami Correia , Giovanna Girotto dos Santos , Rafael de Sá Carvalho , Igor Soares Gianini Grecca , Ricardo José Tofano
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A Síndrome pós-parada cardíaca (SPPC) é uma condição relacionada a lesões sistêmicas resultantes da isquemia decorrente da parada cardíaca e subsequente reperfusão tecidual. O manejo da SPPC na Unidade de Terapia Intensiva é desafiador devido aos riscos de lesão cerebral, instabilidade hemodinâmica e metabólica, resposta inflamatória e morte. Portanto, é vital o controle da SPPC nas primeiras horas de manejo do paciente. OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura sobre medidas para o manejo da SPPC em pacientes da unidade de terapia intensiva e compreender técnicas para melhorar o prognóstico. METODOLOGIA: Realizado busca na base de dados online PubMed, com descritores "Heart Arrest", "Post-Cardiac Arrest Syndrome" e "Critical Care". Filtrados textos completos, na língua inglesa, dos últimos 5 anos que resultaram em 81 artigos, sendo selecionados 20 por análise de título e resumo. RESULTADOS: O manejo da SPPC requer ações rápidas, identificação de causas, estabilização hemodinâmica, ventilatória, metabólica, térmica e monitoramento cerebral. DISCUSSÃO: O controle hemodinâmico visa evitar hipotensão e piora de lesões cerebrais. Preservar normoxia e normocapnia com uso de ventilação protetora. Manter a glicemia entre 70 e 140 mg/dL reduz a mortalidade, pois alterações bruscas pioram o desfecho neurológico. Convulsões requerem sedação, uso de antiepiléticos e monitoramento com eletroencefalograma. Evitar febre com antipiréticos por 72 horas, devido relação com piora neurológica. A hipotermia terapêutica por no mínimo 24 horas em pacientes em coma, com temperatura alvo entre 32ºC e 36ºC, possui ação neuroprotetora, reduz a taxa metabólica cerebral de oxigênio, e inflamação. CONCLUSÕES: Compreender o manejo da SPPC na unidade de terapia intensiva é crucial para evitar complicações debilitantes e óbito, exige uma abordagem multidisciplinar e competência no gerenciamento sistêmico do paciente para um melhor prognóstico e qualidade de vida.

     

  • Palavras-chave
  • Cuidados Críticos, Parada Cardíaca, Síndrome Pós-Parada Cardíaca
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