OS EFEITOS DA NEUROINFLAMAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE MELATONINA E SUA ASSOCIAÇÃO COM QUADROS DE TRANSTORNO DEPRESSIVOS

  • Autor
  • Laura Prette Camargo
  • Co-autores
  • Bárbara Giulia Gonçalves de Oliveira , Laura Turini Baraldi , Leticia Mathias Simões Nakano , Maria Clara Massaroti Moreno , Maria Eduarda Costa Tamega , Maria Eduarda Durante Mazucato , Nathalia Giovana Capiotto e Silva , Caio Sergio Galina Spilla
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Problemas relacionados à saúde mental cresceram ao longo dos anos no mundo. No Brasil, dados atuais indicam que 86% da população sofre com algum tipo de transtorno mental, sendo o transtorno depressivo (TD) o de maior incidência. A etiologia envolvida no TD ainda é alvo a ser elucidado. Estudos apontam o papel do processo neuroinflamatório levando a um desequilíbrio na quantidade de diversas moléculas que controlam variados processos e reações químicas no organismo como é o caso da melatonina (mel). Na qual, é um hormônio produzido pela glândula pineal e tem como função de regular o ritmo circadiano, os efeitos de cardioproteção, antioxidante, antiinflamatório e neuroproteção. A literatura mostra que alteração no conteúdo de mel devido a processos neuroinflamatórios está associada a quadros de TD. OBJETIVO(S): Analisar os efeitos da neuroinflamação na alteração do conteúdo de melatonina e sua relação com quadros de TD. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão de literatura na base de dados “PubMed” no período de 2019 a 2024, resultando em 12 artigos, usando os descritores “melatonin”, “neuroinflammation” e “depression”. Foram incluídos 4 artigos e excluídos 8 artigos. RESULTADOS: Todos os artigos demonstraram que os quadros neuroinflamatórios alteraram a concentração de mel. Em três ocorreu uma diminuição do conteúdo, em um não houve alteração. DISCUSSÃO: Os estudos mostram que o processo neuroinflamatório é capaz de bloquear a síntese e liberação de mel que impacta de forma significativa em sua concentração e nos efeitos desencadeado por essa molécula. Tanto em modelos animais quanto em estudos clínicos a redução nos níveis de mel leva a comportamentos depressivos. CONCLUSÕES: O papel dos processos neuroinflamatórios na quebra da homeostasia de moléculas como a mel é fundamental para compreendermos a gênese dos mais diversos quadros neuropatológicos como o TD e assim podermos criar ferramentas terapêuticas para amenizar os danos resultantes deste processo.

  • Palavras-chave
  • Depressão; Doenças Neuroinflamatórias; Melatonina.
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