Propriedades Antitumorais de Vírus Oncolíticos na Imunoterapia para Glioblastomas

  • Autor
  • Gustavo Garcia Leite Pavanetti
  • Co-autores
  • Beatriz Oliveira Secchi , Cauê Toledo Oliveira , Danielle Delgado Diaz Medina , Giovana Wielewski de Sousa , Mariana Valenhes dos Santos , Nicolas da Costa Almeida Bento , Maria Flávia Pereira da Silva
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Os gliomas são as neoplasias do sistema nervoso central mais comuns. Possuem diversas categorias sendo uma delas a dos glioblastomas (GBM), grupo de tumores astrocitários de alta malignidade e baixo prognóstico clínico. Diante disso, imunoterapias vêm sendo desenvolvidas com o fito de ampliar o horizonte terapêutico, como a terapia com vírus modificados que possuem capacidades oncolíticas e potencializadoras da resposta imune do doente.  OBJETIVO(S): Analisar, através de uma revisão, as propriedades antitumorais de vírus oncolíticos como forma imunoterápica para glioblastomas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de 14 artigos realizada na base de dados PubMed. Utilizou-se os descritores: “Imunoterapia”, “Vírus Oncolíticos” e “Glioblastoma”, articulados pelo operador booleano AND, com filtro “Free Full Text” dos anos “2020-2024”. Desconsiderou-se trabalhos de revisão. RESULTADOS: O uso de Zika vírus no  microambiente tumoral estimulou recrutamento de linfócitos T citotóxicos (CTLs) CD8+ e em associação com inibidores de PD-L1, regulador de checkpoint imunológico, aumentou a lise tumoral. O uso de vírus herpes simples oncolítico potencializou a ação dos Receptores Quiméricos de Antígenos de células T (CAR-T) e a liberação de Interferon-? e Interleucina-2 (IL-2), fortalecendo a expansão clonal e resposta antitumoral mediada por CTLs. Adenovírus oncolítico inibiu angiogênese tumoral, recrutou CTLs e macrófagos e estimulou produção de IL-15, resultando em ativação microglial. DISCUSSÃO: Estudos experimentais mostram que a terapia oncolítica viral potencializa a ação antitumoral de células T. Além disso, a técnica mostra bons resultados em consonância à outras, como inibidores de PD-L1 e terapia com CAR-T, aumentando sobrevida e prognóstico clínico por maior lise tumoral. CONCLUSÕES: A terapia com vírus oncolíticos mostra-se promissora no manejo clínico de pacientes com GBM; contudo, ensaios clínicos mais aprofundados precisam ser feitos.

  • Palavras-chave
  • Imunoterapia, Glioblastoma, Vírus Oncolíticos, Terapia Viral
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