DOENÇA DE CASTLEMAN: PRINCIPAIS ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS

DOENÇA DE CASTLEMAN: PRINCIPAIS ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS

• Autor
• Lucca Idalgo Guillen Carneiro
• Co-autores
• Ana Carolina Berto Teixeira , Ana Claudia Parra Perenha , Giovana Corrêa de Moraes Nardo , Giovanna Ozilak Nunes da Silva , Ricardo Haddad Auada de Oliveira
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A doença de Castleman (DC) é uma doença linfoproliferativa benigna rara, cuja causa ainda é desconhecida. Clinicamente, apresenta-se assintomática ou com sintomas sistêmicos graves. Pode ser classificada em unicêntrica (localizada), afetando um único linfonodo, e multicêntrica, envolvendo múltiplos linfonodos. A primeira, geralmente é assintomática, ou apresenta poucos sintomas, portanto, o ultrassom (US) é de suma importância para o diagnóstico precoce e preciso da doença, facilitando o início do tratamento adequado. OBJETIVO(S): Identificar os principais achados ultrassonográficos (USG) da DC. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada pelas plataformas Pubmed e SCIELO, com os descritores "Ultrasonography”, Diagnostic Imaging” e Castleman Disease” onde foram encontrados 34 artigos dos quais apenas 6 descrevem os achados USG da DC. RESULTADOS: Foi possível identificar uma textura hipoecogênica do parênquima do linfonodo, geralmente homogêneos, com contornos lobulados que medem em média de 3,5cm a 11cm de diâmetro. Ao estudo doppler, destaca-se a abundância de vascularização. Na elastografia, foi caracterizado na escala de rigidez entre 3 e 4 em regiões cervico-facial, peripancreática e anexial. DISCUSSÃO: Com base nos artigos encontrados, a DC apresenta diversos achados em exames de imagem de pacientes assintomáticos, evidenciando a importância do reconhecimento de seus padrões USG. Assim, ao observar estes padrões, devese incluir a DC como uma das hipóteses diagnósticas. No entanto, a falta de descrição de exames USG na literatura limita o reconhecimento dos mesmos, e concomitantemente o potencial diagnóstico do US para a DC, torna-se necessário exames complementares. CONCLUSÕES: Fica evidente que os achados USG são dados cruciais para uma comprovação diagnóstica da DC, sendo necessário que mais estudos relatem os resultados desse exame frente a essa patologia. 

• Palavras-chave
• Diagnóstico por imagem, Doença de Castleman, Ultrassonográfico.
• Área Temática
• Temas Livres

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