ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE DE ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA ROTO E SEM MENÇÃO DE RUPTURA: UMA ANÁLISE DOS ÚLTIMOS 10 ANOS NO BRASIL

  • Autor
  • Paloma Fernandes
  • Co-autores
  • Thaís Gabrielly Gomes , Eduarda Gonçalves Godinho , Higor Henrique Fonseca Guilhermino , José Roberto Geris da Costa , Siderval Ferreira Alves
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O aneurisma de aorta torácica é caracterizado pela dilatação da parede da artéria que eventualmente pode se romper e ser fatal. Apesar das opções de intervenção, sua alta mortalidade salienta a importância de conhecer a epidemiologia do aneurisma de aorta roto (AATR) e do aneurisma de aorta torácica não roto (AATNR) no Brasil (BR). OBJETIVO(S): Realizar a análise epidemiológica da mortalidade por AATR e AATNR dos últimos 10 anos no BR. METODOLOGIA: Estudo observacional dos últimos 10 anos, realizado pela análise de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Aplicados os filtros na plataforma: doenças do aparelho circulatório; aneurisma e dissecção de aorta; AATR; AAT sem menção de ruptura. Os dados foram tabelados e revisados por dois autores. RESULTADOS: A análise dos dados indica que AATR têm mortalidade 224% superior aos AATNR. A região sudeste registrou o maior número de casos (4938) de AATR em relação a região norte (184). Com relação ao AATNR o Sudeste também lidera (1861) em comparação com o Norte (121). O Estado de São Paulo (ESP) se destaca ao contribuir com mais de 50% das mortes em 2017 e 2022 por AATR e mais de 40% por AATNR em 2016. Em ambas as categorias ESP representou pelo menos de 20% dos casos nos outros anos. DISCUSSÃO: Os AATR possuem alta mortalidade em relação ao AATNR, o que evidência a gravidade associada à doença. A distribuição geográfica dos AATR e AATNR revelaram que o Sudeste supera em número de casos o norte do BR. Demografia, acesso à saúde e fatores de risco podem influenciar essa disparidade. O ESP tem alta mortalidade, destacando a necessidade de investigar fatores correlatos. O estudo é limitado devido à possibilidade de vieses de subnotificações, afetando sua precisão. CONCLUSÕES: O estudo mostra a alta mortalidade do AATR em relação ao AATNR. Destaca a importância de entender possíveis causas associadas, especialmente nas disparidades geográficas e no papel crítico de ESP nas taxas de mortalidade.

  • Palavras-chave
  • Aneurisma da Aorta Torácica; Ruptura aórtica; Epidemiologia; Brasil.
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