A IMPORTÂNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NOS DIAGNÓSTICOS PSIQUIÁTRICOS

A IMPORTÂNCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NOS DIAGNÓSTICOS PSIQUIÁTRICOS

• Autor
• Pamela de Oliveira
• Co-autores
• Giovana Corrêa de Moraes Nardo , Marina Ribas Losasso , Victoria Amorim Danieletto , Isabela Cintra Malheiros , Debora Fernanda Domingues Ricardo , Claudia Viccário Amantini
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A Ressonância Magnética apresenta uso funcional (RMf) na investigação de diagnósticos psiquiátricos (DP) através de técnica baseada na orientação dos núcleos atômicos no campo magnético com aplicação de pulso de radiofrequência. Por apresentar ausência de prejuízo em análises repetidas pelo mesmo método, é possível observar as imagens de grande precisão espacial e a fisiopatologia dos fenômenos mentais relacionados. OBJETIVO(S): Analisar e sintetizar a literatura prévia sobre a importância da RMf nos DP e sua contribuição para a identificação e determinação de diferentes transtornos. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura a partir dos descritores: “Mental Disorders” AND “Psychiatry” AND “Magnetic Resonance Imaging” nas bases de dados MEDLINE-PubMed e SciELO no período entre 2014 e 2024, excluindo aqueles fora da temática proposta. Dos 84 artigos iniciais, 23 foram selecionados após uma análise crítica. RESULTADOS: A análise dos resultados indica que pacientes com distúrbios psiquiátricos como transtorno bipolar, esquizofrenia e transtorno de espectro autista (TEA), possuem alterações na estrutura morfológica cerebral, tornando a RMf um exame corroborativo ao diagnóstico clínico. DISCUSSÃO: Com base nos resultados encontrados, é válido enfatizar a existência de padrões radiológicos específicos em cada tipo de transtorno. A exemplo disso, a bipolaridade apresenta volume reduzido da massa cinzenta no cíngulo anterior dorsal e na ínsula, enquanto a esquizofrenia aponta anomalias nas regiões temporo-occipitais e o TEA é associado a maior volume do núcleo caudado bilateral. Embora este exame não seja solicitado com ávida frequência na prática psiquiátrica, sua utilização pode ser imprescindível nos DP para excluir ou confirmar condições neurológicas subjacentes. CONCLUSÕES: Conclui-se que a RMf é de suma importância nos DP, já que a imagem obtida propicia um meio não invasivo de investigação estrutural e funcional da área cerebral.

• Palavras-chave
• Problemas Mentais, Psiquiatria, Imagem de Ressonância Magnética, Cognição, Ressonância Magnética.
• Área Temática
• Temas Livres

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