O USO DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DO ALZHEIMER: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Autor
  • Taís Aline Bregion dos Santos Proença
  • Co-autores
  • Mariana Hirata , Beatriz Aranha Rudsit , Beatriz Dias de Paula Leite , Lívia Travessa Chambó , Mirella Cristina Mazuqueli Marques , Esther Beatriz Leão Pereira dos Santos , Ana Carolina Berto Teixeira , Clarissa Domingos Aguiar , Gisleide Tristão Franco de Alcântra , Adriano Cressoni Araujo
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Cannabis sativa L. apresenta aproximadamente 500 constituintes identificados, sendo os canabinóides os mais importantes, especialmente o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). Seus efeitos no organismo ocorrem por meio da sua interação com o sistema endocanabinóide (SEC), o qual desempenha um papel crucial na memória cerebral e na função cognitiva. OBJETIVOS: Sintetizar na literatura existente evidências sobre o uso do CBD no tratamento da doença de Alzheimer (DA). MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática com a construção da pergunta norteadora (através da estratégia PICO): O uso da Canabis é eficaz no tratamento de Alzheimer? Foi realizada seleção de estudos na base de dados MEDLINE-PubMed (National Library of Medicine, National Institutes of Health) publicados entre os anos de 2014 à 2024. Os descritores utilizados foram “Alzheimer's treatment with canabidiol”. RESULTADOS: Foram incluídos artigos primários e revisões sistemáticas, totalizando 69 artigos, dos quais 52 foram excluídos por serem irrelevantes ao tema ou por não serem gratuitos. O canabidiol é benéfico devido aos seus efeitos anti-inflamatórios, imunossupressores, antioxidantes, neuroprotetores e vasodilatadores. Ele modula o SEC e quando combinado com THC, promove a neurogênese, retardando o início e o avanço da doença. DISCUSSÕES: Alguns médicos utilizam a Cannabis como tratamento adjuvante para pacientes com resposta insatisfatória aos tratamentos convencionais. Ainda, a utilização do THC deve ser realizada com cautela devido aos seus efeitos psicotrópicos e ao potencial de dependência. CONCLUSÕES: As combinações CBD-THC são candidatos potenciais para novas terapias para Alzheimer, entretanto, futuros estudos in vivo deverão ser realizados a fim de abordar este potencial a longo prazo, bem como especificar o mecanismo de ação, efeitos colaterais, contra indicações e dependência no uso dos canabidióis. 

  • Palavras-chave
  • Canabidiol, Canabinoides, Doença de Alzheimer, Demência
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