ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA E AS DIFICULDADES DE COMPLETAR O TRATAMENTO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO BRASIL

  • Autor
  • Giovana Xavier Lisboa
  • Co-autores
  • Ana Carolina Fontana Bolsoni , Ana Laura Bergamo Dalcin , Gabriel Antônio Salvi , Hellen Cristine Nunes Gonçalves , Isabella de Lima Rojas , José Gabriel Cavalcanti Garcia , Renato Caretta Chambó
  • Resumo
  •  

     ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA E AS DIFICULDADES DE COMPLETAR O TRATAMENTO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO BRASIL 

    INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é a principal causa de morte entre os homens, e uma preocupação de saúde pública no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel crucial no fornecimento de diagnósticos e tratamentos, mas enfrenta desafios como a demora de consultas e exames, falta de medicamentos e infraestrutura precária. Essas barreiras atrasam o tratamento, piorando o prognóstico. OBJETIVO: Analisar a relação entre a mortalidade por câncer de próstata e os obstáculos enfrentados pelos pacientes do SUS. METODOLOGIA: Revisão de literatura centrada no Brasil, com 10 artigos das bases de dados Scielo e Pubmed, utilizando descritores como “câncer de próstata” e "SUS". RESULTADOS: Analisando a mortalidade por câncer de próstata no Brasil de 1990 a 2019, os dados revelam uma redução nas taxas. As regiões Sudeste e Sul apresentaram as maiores reduções, caindo de 18,5/100.000 para 9,8/100.000 (47%) e de 17,3/100.000 para 9,8/100.000 (43%), respectivamente. As regiões Norte e Nordeste tiveram reduções menos significativas, de 14,2/100.000 para 13/100.000 (8%) e de 15,7/100.000 para 12,4/100.000 (21%). Em síntese, os estudos apontam dificuldades de triagem e tratamento, acesso limitado a serviços especializados e demora no início do tratamento, além dos desafios com equipamentos e medicamentos oncológicos. DISCUSSÃO: Infere-se que as regiões com mais recursos e melhor infraestrutura obtiveram melhores resultados nos índices de mortalidade, enquanto as com menos recursos enfrentaram maiores limitações. CONCLUSÃO: Houve uma redução na taxa de mortalidade por câncer de próstata, mas a alta incidência persiste em áreas com menos investimento em saúde pública, revelando a necessidade de políticas públicas equitativas para diminuir desigualdades regionais e melhorar o acesso aos serviços de saúde.

     

  • Palavras-chave
  • Câncer de Próstata, Dificuldades, SUS
  • Área Temática
  • Clínica Médica
Voltar
  • Clínica Médica
  • Clínica Cirúrgica
  • Ginecologia e Obstetrícia
  • Pediatria
  • Medicina Preventiva
  • Temas Livres

Comissão Organizadora

Associação das Ligas Acadêmicas de Medicina UNIMAR

Comissão Científica

Profª. Drª. Sandra Maria Barbalho - Presidente docente

Arielle Servato Rossi - Presidente Discente

Danielle Delgado Diaz Medina

Gabriella Peron de Oliveira

Larissa Soares Leite

Manuela Páfaro Magnani

Otávio Simões Girotto

Vinicius Gabriel Silvério Scholl