IMPACTO DA LAPAROSCOPIA NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: AVANÇOS NO TRATAMENTO DO TUMOR DE WILMS. UMA REVISÃO DE LITERATURA.

  • Autor
  • Bianca Fonseca Repetti
  • Co-autores
  • Eric Zanconato de Carvalho , Alex Sandro Vinicius de Souza Ferreira , Amanda Santiago Ribeiro , Giovanni Pinterich Biazon , Isadora Vieira Torres Grosse , Leonardo Todeschini Justus , Letícia Bandiera Arantes , Mariana Sayuri Nakamura , Marcela Amaro de Santana , Juliana Pascon dos Santos
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A laparoscopia é uma técnica minimamente invasiva (MIS) indicada na oncologia pediátrica por resultar em menor trauma cirúrgico e rápida recuperação. No tratamento do tumor de Wilms (WT), câncer renal comum na infância, essa técnica oferece resultados favoráveis. Apesar disso, estudos questionam sua eficácia em casos complexos. Este artigo revisa os avanços, benefícios e desafios da laparoscopia no tratamento do WT. OBJETIVO(S): Analisar o impacto da laparoscopia na oncologia pediátrica e evidenciar os avanços no tratamento do WT. METODOLOGIA: Foi realizada revisão sistemática pela seleção de estudos na base de dados MEDLINE-PubMed publicados entre 2015 e 2024. Os descritores usados foram “Pediatric Surgery; Oncology; Minimally Invasive Surgery; Wilms Tumor’’. Foram encontrados 56 artigos, cujo 17 foram selecionados por análise crítica. RESULTADOS: Estudos indicam que as nefrectomias parciais e radicais por laparoscopia alcançam fidelidade oncológica comparável às ressecções abertas, com redução da analgesia peridural e menor manipulação dos tecidos, contribuindo para resposta inflamatória mais branda e menor trauma cirúrgico. Quando associada à terapia neoadjuvante, há redução de complicações pós-operatórias e aumento das taxas de sobrevida. DISCUSSÃO: A nefrectomia radical aberta é o tratamento padrão para o WT e outras malignidades renais pediátricas, porém a cirurgia minimamente invasiva se torna uma opção viável, especialmente em pacientes selecionados. No entanto, sua eficácia é questionada em relação à visibilidade e acesso em tumores grandes e de localização complexa. Apesar dos benefícios em termos de recuperação e morbidade, a confiança na remoção do tumor depende de treinamento adequado e avanços tecnológicos. CONCLUSÕES: Técnicas minimamente invasivas como a laparoscopia, são favoráveis no tratamento do WT, combinando eficácia, segurança e benefícios. Porém, estudos de longo prazo são necessários para otimizar as diretrizes de tratamento. 

  • Palavras-chave
  • Cirurgia pediátrica, Técnicas minimamente invasivas, Oncologia pediátrica, Tumor de Wilms.
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