VIGILÂNCIA VIROLÓGICA DAS NOVAS VARIANTES DO SARS-COV2: TRANSMISSIBILIDADE, VIRULÊNCIA E EVASÃO ÀS VACINAS

VIGILÂNCIA VIROLÓGICA DAS NOVAS VARIANTES DO SARS-COV2: TRANSMISSIBILIDADE, VIRULÊNCIA E EVASÃO ÀS VACINAS

• Autor
• Helena Regina Guelpa Querino
• Co-autores
• Gabriel Gimenes Dias , Guilherme Cardoso da Silva , Giulia dos Santos Alonso , Camila Marcondes de Oliveira
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A Covid-19, doença respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2, surgiu em dezembro de 2019 na China e tornou-se pandemia em janeiro de 2020. No Brasil, de  2020 a 2024já foram registrados 38.808.622 casos e 712.205 óbitos pela doença. Novas variantes virais do Sars-Cov-2 foram detectadas com diferentes taxas de transmissibilidade, patogenicidade e evasão às vacinas. O estudo destas variantes é essencial para o planejamento das políticas públicas de saúde. OBJETIVO: Este estudo objetivou conhecer as variantes mais relevantes da Covid-19 e compreender seu comportamento na comunidade. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática realizada por busca na base de dados PubMed com os descritores “new variants”, “covid-19”, “SARS-CoV-2", “clinical management” e “symptoms”, publicados entre 2023 e 2024. RESULTADOS: O SARS-CoV-2 é um RNA-virus de fita simples cuja estrutura de genoma tem alta taxa mutacional e elevado potencial para a geração de novas variantes de alta transmissibilidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lista entre as principais variantes de preocupação a Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351), Gama (P.1), Delta (B.1.617.2) e Omicron (BA.1). Um estudo realizado por Nunes et al. com indivíduos infectados com os vírus Delta e Omicron constatou que a última é mais sintomática que seu o vírus matriz. Um estudo com a variante XBB.1.5 apontou sua capacidade de evadir as vacinas, destacando a necessidade de constante pesquisa de novos imunobiológicos. DISCUSSÃO: O comportamento dinâmico das variantes evidencia a necessidade de revisões anuais dos imunobiológicos, visando manter cobertura vacinal e reduzir a circulação viral. CONCLUSÃO: A vigilância das variantes do Sars-Cov-2 amplia a proteção de grupos mais vulneráveis a desenvolver formas graves da doença e dá aos sistemas públicos de saúde subsídios técnicos para planejamento de estratégias de prevenção, pesquisa e organização de redes de saúde e destinação de recursos públicos.

• Palavras-chave
• COVID-19, Sars-Cov-2, Vacinas contra COVID-19
• Área Temática
• Medicina Preventiva

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