ALTERAÇÕES DA MICROBIOTA INTESTINAL NA REGULAÇÃO DA OBESIDADE: EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO SIMBIÓTICA DE ENSAIOS CLÍNICOS EM HUMANOS

  • Autor
  • JULIA APARECIDA GARGUERRA
  • Co-autores
  • Nathália Mendes Machado , Maria Clara Massaroti Moreno , Renato Cesar Moretti Junior , Matheus Reverete de Araújo , Milena Cristina Pires de Freitas , Otávio Oliveira Furlan , Vitor de Mello Oliveira Santos , LYLIAN GABRIELLA NASCIMENTO NOGUEIRA , Patrícia Cincotto dos santos bueno , Carlos Eduardo bueno
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO:A obesidade é uma condição crônica marcada pela desregulação das vias enteroendócrina e neuro-hormonal, levando ao aumento de apetite e acúmulo de energia. Indivíduos com obesidade, no geral, apresentam menor diversidade bacteriana intestinal e alterações metabólicas, associadas a um perfil inflamatório. Intervenções com simbióticos têm sido estudadas para restaurar a homeostase intestinal desses pacientes. OBJETIVO(S): Analisar as alterações da microbiota intestinal na regulação da obesidade. METODOLOGIA: Foi feita uma pesquisa no PubMed com os termos "gut microbiota" e "obesity", selecionando ensaios clínicos em humanos publicados no último ano, disponível em texto completo em português ou inglês. Da busca, resultaram 17 artigos, dos quais 5 apresentaram relação direta com o tema proposto e foram, portanto, submetidos à análise detalhada. RESULTADOS: Os estudos analisados indicaram que simbióticos, amido resistente e transplante fecal melhoram a sensibilidade à insulina, biomarcadores metabólicos e promovem perda de peso em pacientes obesos. DISCUSSÃO: Observou-se que o consumo de amido resistente resultou em perda de peso e melhor resistência à insulina, com aumento de Bifidobacterium adolescentis e Ruminococcus bromii. O estudo de SKO-001 demonstrou ser eficaz na redução de gordura corporal. A combinação de dieta e simbióticos melhorou a microbiota intestinal, reduzindo Megamonas e aumentando Parabacteroides, além de diminuir peso, glicemia e colesterol. Ademais, o transplante de microbiota fecal aumentou a diversidade bacteriana e a sensibilidade à insulina. Por conseguinte, adicionar feijão à dieta aumentou Faecalibacterium, Eubacterium e Bifidobacterium, melhorando biomarcadores de obesidade. CONCLUSÕES: Apesar das evidências substanciais de que essas modificações são benéficas para a microbiota intestinal e seus biomarcadores relacionados à obesidade, mais estudos são necessários para validar esses efeitos e elucidar os mecanismos subjacentes.

  • Palavras-chave
  • Controle glicêmico; Dieta; Perda de peso; Síndrome metabólica; Transplante de microbiota fecal.
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