TORÇÃO OVARIANA NA CRIANÇA E ADOLESCENTE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Lara Bernardes Mendes
  • Co-autores
  • Kassyane de Amorim Lourenço , Isadora Vieira Torres Grosse , Nataly Simões Bandiera Thimoteo , Bianca Yukari Ito , Eric Zanconato de Carvalho , Julia Mantovan Goulart , Bianca Fonseca Repetti , Ricardo de Argolho Haber , Marcela Amaro de Santana , Juliana Pascon dos Santos
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: As afecções ovarianas em crianças, podem representar condições graves, destacando-se a torção ovariana (TO). Nela ocorre a torção do ligamento de suporte do ovário, resultando na obstrução ao fluxo sanguíneo e linfático, podendo levar à necrose ovariana. A incidência da TO em crianças varia de 4,9 a 30 casos por 100.000, manifestando-se com sintomas como dor abdominal aguda, náuseas e vômitos. A ultrassonografia é o exame diagnóstico padrão ouro e o tratamento é cirúrgico. OBJETIVO(S): Realizar um levantamento bibliográfico acerca das abordagens cirúrgicas no manejo da TO em crianças e adolescentes. METODOLOGIA: Revisão da literatura na base de dados PubMed, abrangendo textos dos últimos 10 anos. Foram utilizados os descritores (“Ovarian Torsion”) AND ("Child" OR "Adolescent") AND ("Surgical Procedures" OR "Surgery"). RESULTADOS: As alternativas cirúrgicas incluem as formas conservadoras como destorção com preservação ovariana e a destorção combinada com ooforopexia, bem como a ooforectomia. A escolha entre essas opções é determinada pela gravidade da torção, condição do ovário e saúde geral da paciente. DISCUSSÃO: O tratamento para TO tem evoluído. Anteriormente, a ooforectomia era comum, temendo-se malignidade residual em ovários torcidos. Estudos recentes indicam que a maioria dos ovários pode ser preservada, pois a aparência "preto-azulada" não implica necessariamente em necrose irreversível. O manejo conservador é preferido, pois a integridade funcional ovariana não está ligada ao aspecto isquêmico. A ooforopexia, pode ser considerada em casos de torção recorrente. CONCLUSÕES: A decisão cirúrgica depende da gravidade da torção, do estado do ovário e da saúde geral da paciente. Prioriza-se a preservação da fertilidade e da função ovariana, enfatizando o manejo conservador como a melhor opção. PALAVRAS-CHAVE: Ooforectomia; Ooforopexia; Pediátrico; Torção ovariana.

  • Palavras-chave
  • Ooforectomia, Ooforopexia, Pediátrico, Torção ovariana
  • Área Temática
  • Pediatria
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