INTRODUÇÃO: Ocorrências de arritmias reentrantes emergem quando um impulso cardíaco excita tecidos em fase de recuperação do período refratário. A ablação por catéter (AC), estabelecida como terapia primordial em muitas taquiarritmias, revela ser a primeira linha de tratamento para pacientes cujos sintomas recorrentes cerceiam a produtividade e afetam o estilo de vida. Estes sintomas abarcam palpitações, dispneia, angina, vertigens e, ocasionalmente, episódios sincopais. OBJETIVOS: Este estudo se propõe a examinar as indicações, contraindicações e prognósticos associados à realização de ablação em pacientes portadores de taquiarritmias supraventriculares reentrantes. METODOLOGIA: Em conformidade com uma abordagem de revisão bibliográfica, foram analisados artigos científicos obtidos da base de dados PubMed de 2023 e 2024, empregando como palavras-chave os descritores “Supraventricular” e “Ablation”. 11 artigos foram encontrados, e 5 deles foram escolhidos após uma análise crítica. RESULTADOS: A AC é um procedimento altamente seguro e eficaz, com índices de sucesso elevados e baixa taxa de recorrência. Na taquicardia reentrante atrioventricular, a taxa de sucesso é superior a 95%, enquanto as complicações são inferiores a 1%. Na Síndrome de Wolff-Parkinson-White, a taxa de êxito é superior a 90%, com complicações ocorrendo em menos de 5% dos casos. DISCUSSÃO: A AC é indicada para o tratamento de condições como taquiarritmia supraventricular sintomática do tipo Atrioventricular, Nodal, Atrial Unifocal ou Flutter Atrial e Fibrilação Atrial. As possíveis contraindicações incluem trombose venosa femoral, dissecção aórtica, trombos intracárdicos, diátese hemorrágica e coagulopatias. CONCLUSÕES: Para pacientes sintomáticos, com recorrência de episódios ou insucesso terapêutico, o estudo eletrofisiológico seguido de AC se evidencia como a escolha de tratamento eficaz para a gestão de arritmias supraventriculares a longo prazo.
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