Cirurgia de Correção de Escoliose Idiopática em Adolescentes: Comparação de Duas Técnicas

  • Autor
  • Alex Sandro Vinicius de Souza Ferreira
  • Co-autores
  • Giovanni Pinterich Biazon , Eduarda Rocha , Bianca Fonseca Repetti , Bianca Yukari Ito , Brenda Milléo Frazão , Eric Zanconato de Carvalho , Isadora Vieira Torres Grosse , Ana Carolina Tanzi Bernardes , Ricardo de Argollo Haber , Juliana Pascon dos Santos
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral, mais comum em mulheres e compreende 90% dos pacientes com escoliose nesta faixa etária. O diagnóstico é feito quando o ângulo de Cobb é maior ou igual a 10º. Aqueles com o ângulo maior ou igual a 40º necessitam de cirurgia. OBJETIVO: Comparar as diferenças, resultados e complicações de duas técnicas cirúrgicas para correção de EIA, a fusão espinhal anterior (ASF) e a fusão espinhal posterior (PSF). METODOLOGIA: Levantamento das publicações nas bases de dados PubMed e Portal Capes, usando os descritores “Anterior Spinal Fusion”; “Posterior Spinal Fusion”; “Adolescent Idiopathic Scoliosis”. Foram encontrados 19 trabalhos, sendo selecionados 8 artigos por serem compatíveis com o objetivo da pesquisa. RESULTADOS: Os artigos avaliados revelam que ambas as técnicas cirúrgicas possuem resultados funcionais muito semelhantes, não apresentando diferença significativa no nível de correção no ângulo de Cobb, no tempo de internação e na taxa de necessidade de reoperações. A técnica PSF proporciona melhor ganho de lordose lombar, com um menor tempo cirúrgico e sem prejuízo de função pulmonar no pós-operatório. Comparativamente, a técnica ASF gera menor perda de sangue, com menor necessidade de transfusões sanguíneas e gera menos fusões, preservando mais segmentos móveis. DISCUSSÃO: Os efeitos negativos da ASF na função pulmonar podem ser explicados por ruptura da caixa torácica e um possível trauma no diafragma. No que tange à perda sanguínea e a necessidade de transfusões, a diferença pode ser explicada pelo método ASF causar um trauma cirúrgico menor.  Como este método necessita de menores níveis de fusão, isso reduz os custos com implantes e despesas de hospitalização. CONCLUSÕES: Os pacientes devem ser avaliados para definição da melhor técnica dentro de cada caso, individualizando o tratamento, levando em conta as comorbidades associadas. 

  • Palavras-chave
  • Anterior Spinal Fusion, Posterior Spinal Fusion, Adolescent Idiopathic Scoliosis
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