OS BENEFÍCIOS DO USO DA SEMAGLUTIDA EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

OS BENEFÍCIOS DO USO DA SEMAGLUTIDA EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

• Autor
• Maria Eduarda Sondahl de Campos
• Co-autores
• Luiz José Valotto Neto , Antony Oliveira Silva , João Antônio Zanardi gomes e silva , ?Beatriz Dias de Paula Leite , Caroline Fernandes de Souza Santiago , Estevão José Nerilo Neto , Lucas Moreira Júdice , Pedro Geraldi Reis , Luiz Guilherme Ferro Silva , Karina Torres Pomini
• Resumo

• INTRODUÇÃO: O uso de agonistas do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1RAs) tem sido associado a melhora da função nas células beta pancreáticas em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), destacando-se a semaglutida, pela sua eficácia do tratamento do DM2.  OBJETIVO(S): Sintetizar na literatura já existente as evidências dos benefícios do uso da semaglutida em pacientes com DM2. METODOLOGIA: Revisão na base de dados MEDLINE-PubMed (National Library of Medicine, National Institutes of Health) entre os anos de 2016 a 2024, mediante aos descritores “(semaglutide) AND (Type 2 Diabetes)”. RESULTADOS: Foram identificados 71 estudos, dos quais 11 selecionados por uma análise crítica, sendo apenas ensaios clínicos, os quais demonstraram o uso da semaglutida como promotor da secreção de insulina de maneira dependente da glicose no sangue, reduzindo a ocorrência de hipoglicemia e suprimindo a secreção de glucagon. DISCUSSÃO: O uso da semaglutida proporciona diversos benefícios, como redução maior na hemoglobina glicada (HbA1c) em comparação com a insulina; raros episódios de hipoglicemia; redução dos níveis de glicose e glucagon no sangue; aumento dos níveis de peptídeo C. Além disso, retarda o esvaziamento gástrico, reduzindo a hiperglicemia pós-prandial, e exerce também ação neurológica que reduz o apetite. No entanto, os efeitos adversos mais prevalentes foram os gastrointestinais, com relatos frequentes de náuseas, diarreia e vômitos, especialmente durante as fases iniciais do tratamento ou durante o ajuste de doses. Não foram identificadas disparidades significativas nas respostas clínicas pelas vias de administração, evidenciadas pela redução da HbA1c e do peso corporal. CONCLUSÕES: A semaglutida, apesar dos efeitos adversos gastrointestinais, mostrou-se um medicamento eficaz no tratamento do DM2, com uma alta satisfação percebida pelos pacientes a longo prazo.

• Palavras-chave
• Diabetes Tipo 2, Agonistas do Receptor do Peptídeo 1 Semelhante ao Glucagon, Hipoglicemia.
• Área Temática
• Clínica Médica

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