DOENÇA RENAL EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

DOENÇA RENAL EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

• Autor
• João Pedro Diniz Freire
• Co-autores
• Vinicius Hideki Hamasaki Uema , Maria Vitoria de Almeida Petris , Giulia Lot Coscina , Ludmila Trambaiolli de Souza , Ivan de Melo Araújo
• Resumo

• INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é uma doença em que a hiperglicemia é um importante definidor em repercussões macro e microvasculares. Seu manejo inadequado altera a qualidade de vida da paciente, sendo um dos desfechos a doença renal crônica. Deste modo, o rastreio da DRC em pacientes diabéticos torna-se fundamental no diagnóstico precoce e no tratamento adequado no combate da evolução da doença. OBJETIVO(S): Analisar a prevalência da doença renal em pacientes diabéticos e suas consequências. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura por dados da plataforma PubMed entre os anos de 2019 e 2022. Os descritores utilizados foram: “kidney”, “diabetic” e “Brazil” tendo sido utilizado 5 artigos. RESULTADOS: Aproximadamente 30 a 50% dos portadores de diabetes desenvolvem nefropatia diabética, sendo essa a principal causa de insuficiência renal crônica. No Brasil, cerca de 20 milhões de brasileiros possuem DM. Embora a diabetes mellitus tipo 1 ter maior prevalência de complicações renais, 50% dos diabéticos em diálise são portadores de DM tipo 2 devido sua maior incidência. A nefropatia diabética se manifesta de 10 a 15 anos após o início da diabetes e em 3 estágios, dentre eles: nefropatia insipiente (urina de 24h com albumina entre 30 a 200 mg), nefropatia com proteinúria e nefropatia com doença renal. DISCUSSÃO: A hiperglicemia crônica apresenta riscos de longo prazo que comprometem a saúde dos diabéticos. Devido ao importante acometimento micro vascular, os portadores de DM apresentam elevado risco de desenvolver desfeches renais como a insuficiência renal crônica e fibrose glomerular. CONCLUSÕES: Variáveis desde idade, sexo, sedentarismo, sobrepeso, tabagismo e o uso de insulina influenciaram nos desfechos negativos da doença. Alterações como hipercolesterolemia e hipertriacilglicerolemia, foram identificadas como riscos no desenvolvimento de complicações, assim é necessário medidas educacionais e de acesso à saúde na melhora do manejo dessas condições.

• Palavras-chave
• Diabetes Mellitus; Nefropatias Diabéticas; Insuficiência renal; Brasil; Hiperglicemia.
• Área Temática
• Clínica Médica

Voltar