BENEFÍCIOS E INDICAÇÕES DA CIRURGIA FETAL PARA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

  • Autor
  • Letícia Bandiera Arantes
  • Co-autores
  • Nataly Simões Bandiera Thimoteo , Mariana Sayuri Nakamura , Bianca Yukari Ito , Kassyane de Amorim Lourenço , Yasmin Vieira Torres Grosse , Leonardo Todeschini Justus , Isadora Vieira Torres Grosse , Aline Maria Noli Mascarin , Marcela Amaro de Santana , Juliana Pascon dos Santos
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A espinha bífida aberta ou mielomeningocele (MM) é uma anomalia congênita do tubo neural, caracterizada pelo seu fechamento incompleto, deixando a medula e as meninges expostas ao líquido amniótico. Este tecido neural exposto é danificado mecanica e progressivamente com o crescimento fetal, assim, a cirurgia para reparo pré-natal da mielomeningocele foi introduzida na tentativa de preservar as funções neurológicas. São critérios de inclusão:  mulheres grávidas acima de 18 anos, feto único revelado como portador de espina bífida aberta, mielomeningocele entre T1 e S1, idade  gestacional no momento da intervenção entre 19+0/7 e 25+6/7 semanas gestacionais, cariótipo normal ou sem malformações  não relacionadas à espinha bífida (como hidrocefalia e anomalias dos membros inferiores). OBJETIVO: Revisão bibliográfica, visando às indicações de cirurgia fetal para mielomeningocele e seus benefícios ao feto. METODOLOGIA: Levantamento nas bases de dados MEDLINE-PubMed e Scielo, usando como critério de seleção, artigos completos e gratuitos, utilizando os descritores “fetal surgery”, “spina bifida”, “myelomeningocele”. Foram selecionados 10 artigo. RESULTADOS: A cirurgia intra-útero, apesar de aumentar a incidência de partos prematuros, tem sido preconizada para tratamento precoce da mielomeningocele, sendo realizada entre a 20 e 25 semanas gestação, diminuindo a herniação cerebral, reduzindo a necessidade de derivações ventrículo-peritoneais (DVP) e sequelas motoras. DISCUSSÃO: A correção de MM intra-útero oferece a possibilidade de redução das hidrocefalias decorrentes da malformação, reduzindo a injúria cerebral, o uso de DVP e promove a melhora na função motora dos membros inferiores. CONCLUSÕES: O tratamento intra-útero da MM oferece um melhor prognóstico aos pacientes, sendo uma alternativa viável naqueles fetos que contemplem as indicações para a sua realização, promovendo uma melhor qualidade de vida e menor morbidade. 

     

  • Palavras-chave
  • Cirurgia Fetal, Mielomeningocele, Espinha Bífida.
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