AVALIAÇÃO GERIÁTRICA PARA PREPARO DE IDOSOS PARA CIRURGIA DE CÂNCER DE PULMÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA

AVALIAÇÃO GERIÁTRICA PARA PREPARO DE IDOSOS PARA CIRURGIA DE CÂNCER DE PULMÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA

• Autor
• Sophia Lemes Pereira
• Co-autores
• Biane Gonçalves Leme , Cauê Toledo Oliveira , Esther Beatriz Leão Pereira dos Santos , Iramaia Fernanda Kataoka , Maria Eduarda de Arêa Leão , Mariana Valenhes dos Santos , Rodrigo Hara Ariosa
• Resumo

• INTRODUÇÃO: Na última década, a pesquisa cirúrgica em pacientes idosos com câncer evoluiu para uma abordagem mais personalizada, reconhecendo que a idade cronológica não reflete a condição fisiológica. Foram desenvolvidos testes e algoritmos para melhorar a seleção de candidatos à cirurgia, e houve avanços em técnicas minimamente invasivas e alternativas não cirúrgicas.OBJETIVO(S): Realizar uma revisão sistemática a fim de compreender e abordar os desafios cirúrgicos e como a avaliação geriátrica pode auxiliar nesse processo.METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática, empregando artigos científicos extraídos das bases de dados PubMed, Scielo e BVSALUD, utilizando os descritores: “Thoracic Surgery”, “Lung Neoplasms” e “Frail Elderly”, conectados pelo operador booleano AND. Encontraram-se 13 artigos, dos quais 9 foram selecionados por adequação ao tema.RESULTADOS: Os 9 artigos apontaram a necessidade e resultados melhores com a utilização da avaliação geriátrica no preparo cirúrgico em pacientes com câncer de pulmão.DISCUSSÃO: A prevalência de fragilidade varia entre 30% e 60% entre os idosos, com muitos pacientes apresentando fragilidade oculta. Intervenções geriátricas, como a otimização da função cognitiva e do estado nutricional, foram eficazes em reduzir as complicações pós-operatórias em até 20% e melhorar a recuperação funcional. Os dados cirúrgicos revelam uma taxa de complicações pós-operatórias de 30%, um tempo médio de recuperação hospitalar de 12 dias e uma taxa de sobrevida de 65% após um ano e utilizando ferramentas como a Avaliação Geriátrica Ampla e o Índice de Fragilidade de Rockwood, que ajudam na identificação dos pacientes frágeis otimizaria os cuidados com os pacientes.CONCLUSÕES: Pacientes com câncer quando submetidos a uma avaliação mais abrangente levando em consideração a fragilidade, resulta em uma abordagem mais personalizada, melhores terapêuticas e maior sobrevida, porém se faz necessário novos estudos para termos mais dados sobre. 

• Palavras-chave
• cirurgia torácica; neoplasias pulmonares; idosos frágeis.
• Área Temática
• Temas Livres

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