ANÁLISE DOS CASOS DE INTERNAÇÃO POR ABORTO ESPONTÂNEO NAS REGIÕES DO BRASIL NO PERÍODO DE 2019 A 2024

  • Autor
  • Brenda Santos de Oliveira
  • Co-autores
  • Ana Lívia de Oliveira Moreno , Letícia Aimí Moraes , Lenara Carvalho , Natalia Fabrício Zanoti , Fernando Otávio Pires Mattera
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Cerca de 15 a 20% das gestações resultam em aborto espontâneo nas primeiras 13 semanas, causando impactos emocionais e psicológicos nos casais afetados e representando risco de complicações fatais para a gestante. Isso gera custos elevados para os cofres públicos e constitui um desafio significativo para a Saúde Pública. OBJETIVO: Analisar as taxas de internações hospitalares por aborto espontâneo no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado por meio do levantamento de dados secundários obtidos no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema único de Saúde (SIH/SUS). As variáveis investigadas foram: Região; Caráter atendimento: Urgência; Capítulo CID-10: XV; Gravidez, parto e puerpério; Lista Morb CID-10: Aborto espontâneo e Período: Mar/2019-Mar/2024. Todos os procedimentos são conduzidos em conformidade com as normas éticas e regulatórias de proteção de dados. RESULTADOS: Durante o período de março de 2019 a março de 2024, foram registradas um total de 379.844 internações por aborto espontâneo no Brasil. A Região Nordeste apresentou o maior número de internações, com um total de 150.456 casos, seguida pela Região Sudeste, com 123.470 casos. A Região Norte teve 47.078 casos, enquanto a Região Sul registrou 36.612 e a Região Centro-Oeste, 22.228 casos. Nota-se uma tendência geral de redução nas internações ao longo dos anos, com uma diminuição significativa observada a partir de 2023. Discussão: Os dados revelam diferenças regionais, apontando desigualdades no acesso aos serviços de saúde e na qualidade do cuidado pré-natal. O Nordeste e Sudeste registraram os maiores índices, destacando a necessidade de intervenções específicas para reduzir essas taxas. CONCLUSÃO: A continuidade da coleta e análise de dados é essencial para orientar políticas públicas mais eficazes, melhorando o manejo de complicações durante a gestação e promovendo uma gravidez saudável em todo o território nacional. 

  • Palavras-chave
  • Aborto espontâneo; Mulheres; Gestação; Incidência.
  • Área Temática
  • Ginecologia e Obstetrícia
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