ANÁLISE DOS CASOS DE INFERTILIDADE FEMININA NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2014 A 2024

  • Autor
  • Leticia Aimi Moraes
  • Co-autores
  • Roberta Pereira Fernandes , Isabela Sasso Darme , Feres Abrão
  • Resumo
  • Introdução: A infertilidade atinge aproximadamente 12% dos casais em todo o mundo, com uma prevalência de 5% na população em idade reprodutiva. Objetivo: Analisar as taxas de morbidade hospitalar por infertilidade feminina no estado de São Paulo. Metodologia: Este estudo utiliza dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) para analisar a morbidade hospitalar relacionada à infertilidade feminina no estado de São Paulo, no período de março de 2014 a março de 2024. As variáveis estudadas incluem as Taxas de incidência por ano, Unidade de federação, Período e Lista de Morb cid-10. Os dados foram coletados, sistematizados, organizados em tabelas e analisados estatisticamente. Resultados: Entre março de 2014 e março de 2024, a morbidade hospitalar por infertilidade feminina em São Paulo apresentou variações significativas. Os valores totais anuais mostraram um aumento inicial de 38.521,26 em 2014 para 50.280,53 casos em 2015, um aumento de 30,5%. Em 2016, houve um declínio para 28.026,26, uma queda de 44,3% em relação ao ano anterior. Os anos subsequentes registraram flutuações, com o menor valor em 2021 e 2020 (4.406,89 e 10.026,47, respectivamente) e o maior em 2023 (90.555,72, um aumento de 474,7% em relação a 2022). O valor acumulado ao longo da década atingiu 338.431,70 casos. Discussão: Os achados revelam variações marcantes na incidência de infertilidade feminina em São Paulo, indicando possíveis mudanças na procura por tratamento e na disponibilidade de recursos. O aumento em 2023 pode indicar uma maior sensibilização ou incremento nos diagnósticos, ao passo que a redução em 2020 e 2021 pode estar relacionada à pandemia de COVID-19. Conclusão: Os dados ressaltam a importância de políticas de saúde pública que enfrentem as variações na incidência de infertilidade feminina. Essas políticas devem concentrar-se em ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e tratamento apropriado para melhorar os desfechos da saúde reprodutiva.

  • Palavras-chave
  • Mulheres, Gestação, Incidência, Infertilidade
  • Área Temática
  • Ginecologia e Obstetrícia
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