XENOENXERTOS COM PELE DE TILÁPIA PARA QUEIMADOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

XENOENXERTOS COM PELE DE TILÁPIA PARA QUEIMADOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

• Autor
• Thaís Gabrielly Gomes
• Co-autores
• Lara Fachini Galvão , Esther Beatriz Leão Pereira dos Santos , Maria Luiza Cesto Parussolo , Fabiana Campos Castro de Carvalho , Nathalia Giovana Capiotto e Silva , João Paulo Galletti Pilon
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A queimadura, uma lesão na pele causada por contato com altas temperaturas, produtos químicos ou agentes físicos, resulta em danos aos tecidos, como músculos, ossos e tendões. Como consequência, além do trauma psicológico e limitações funcionais e estéticas a queimadura pode levar ao óbito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa lesão é responsável por aproximadamente 180.000 mortes por ano. Entretanto, apesar de sua gravidade, curativos, como os xenoenxertos, em particular o de pele de Tilápia do Nilo tem demonstrado resultados promissores no tratamento da queimadura. OBJETIVO(S): O presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia da utilização da pele de tilápia como opção terapêutica em pacientes que sofreram queimaduras. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão de literatura por meio da seleção de estudos na base de dados Pubmed. Os descritores utilizados foram “Heterografts”, “Wound Healing” e “Burns”. Foram encontrados 11 artigos, dentre os quais 4 foram selecionados através de uma análise crítica, incluindo apenas os que foram publicados no período de 2019 a 2024, disponíveis na íntegra e relacionados ao tema. RESULTADOS: O uso de pele de tilápia na oclusão de feridas e queimaduras se mostra eficaz, auxiliando na regeneração do tegumento e acelerando a epitelização. DISCUSSÃO: Os xenoenxertos se destacam como curativos inovadores para a oclusão em caso de lesões superficiais. Dentre esses curativos, a pele de Tilápia do Nilo apresenta resultados promissores ao contribuir na redução de troca de curativos, aceleração da cicatrização e prevenção de infecções, além de não se mostrar inferior a nenhum outro tipo de xenoenxerto quando analisado o tempo e o nível de dor durante o tratamento. CONCLUSÕES: A partir dos artigos revisados, infere-se que o uso de pele de tilápia na oclusão de feridas e queimaduras se mostra eficaz, auxiliando na regeneração do tegumento e acelerando a epitelização.

• Palavras-chave
• queimadura, tilápia, xenoenxerto
• Área Temática
• Temas Livres

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