Este trabalho propõe uma análise acerca da violência e desumanização sofrida pelas mulheres no processo colonialista. É uma pesquisa bibliográfica e documental, cujo objeto de pesquisa consiste na personagem Bertha Mason, a “louca do sótão” do romance clássico Jane Eyre escrito por Charlotte Brontë. Tem como recorte mais específico a figura feminina oprimida no processo de colonização da Jamaica pelos ingleses, após o ato de emancipação de 1962. Como fundamentação teórica, recorre à literatura sobre colonialismo, violência, trauma, memória, e sobre a personagem central da investigação. O texto lança mão de autores e autoras como: Brontë (2018); Candido (2018); Gilbert & Gubar (2000); Memmi (2007), dentre outros. Como conclusão, discorre sobre as marcas deixadas pela violência colonialista nas mulheres: o trauma, a animalização, a objetificação dessas mulheres e, sobretudo, o silêncio.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica