Este ensaio faz uma análise comparativa da primeira coletânea publicada pela Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB) “O Livro da Ajebiana”, em 1979, e a última, “Palavras 2019”, em 2019, partindo do lema “A perenidade do pensamento pela palavra”, que rege a instituição. Há 51 anos a AJEB tem como finalidade promover a escrita feminina, através de um intercâmbio literário-cultural entre suas associadas. Temos como objetivo verificar de que maneira as coletâneas foram organizadas e estruturadas quanto à apresentação, ao número e origem das participantes, aos gêneros publicados e às biografias apresentadas pelas escritoras e jornalistas, no intuito de entender quais as estratégias usadas nas duas coletâneas para que os escritos nelas contidos se transformassem em registro histórico e contribuíssem para a perenidade do pensamento das ajebianas e para que a escrita das jornalistas e escritoras da AJEB permanecesse viva na memória coletiva e na história da escrita feminina. Como resultado pudemos verificar que o lema da instituição está fortemente representado nas duas coletâneas e, por meio delas, as escritoras e jornalistas da AJEB se perpetuam na memória coletiva da instituição e se inscrevem na história da escrita feminina brasileira.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica