Na década de 1960, os estudantes se destacaram como uma importante força política e social. O engajamento político dos estudantes podia ser percebido através das manifestações estudantis e da atuação da União Nacional dos Estudantes, que participou do movimento a favor das Reformas de Base no período do Governo João Goulart e de protestos contra a ditadura militar. O objetivo deste trabalho é analisar as reflexões de Catarina Derlei De Luca, na obra memorialista, No corpo e na alma (2002). A autora foi militante do movimento estudantil na década de 1960, em Florianópolis (SC) e integrante da Ação Popular, uma organização política clandestina. Dentre as questões a serem discutidas ressalta-se a integração na produção como estratégia revolucionária e as exigências que essa modalidade de atuação política impunha aos militantes. A metodologia utilizada será a discussão bibliográfica a partir de referenciais teóricos que discorrem sobre a questão da memória, dentre os quais menciona-se Michael Pollack. Destaca-se ainda a disciplina como um fator de transformação de jovens de classe média urbana em revolucionários. Nessa perspectiva, contamos com o aporte teórico de Michel Foucault.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica