O trabalho aqui apresentado tem como objetivo analisar a descolonização da construção identitária das personagens femininas suscitada pelo romance Zenzele: carta para minha filha, de J. Nozipo Maraire, sob uma perspectiva crítico-mulherista, entrelaçada ao conceito de Escrevivência de Conceição Evaristo. A obra, inserida em um contexto histórico pautado nas décadas de transição do período colonialista do Zimbábue, antiga Rodésia, para o período de independência em 1980, aborda uma leitura memorialística de Amai Zenzele, mãe da personagem que dá nome ao livro. Os conceitos de descolonização, diáspora e memória estarão ancorados nas teorias de Achille Mbembe (2018), Conceição Evaristo (2020), Grada Kilomba (2019), Frantz Fanon (1968) e Oyèronké Oyéwúmi (2017).
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica