Nossa proposta é auscultar o possível na história, o múltiplo, o plural nas relações de prazer entre mulheres, quebrando os moldes de um incontornável e imutável feminino nos fundamentos do social. O gozo das mulheres exige um desvio pela análise dos sistemas de opressão erigido sobre o feminino, exige ainda uma retravessia de uma prática social. Para criar esta análise vamos dialogar com quatro autoras feministas que escreveram sobre o prazer na/da corporeidade lesbiana como uma forma de amar outra mulher e amar a si mesma para além do esquema patriarcal e do sistema heterossexista: Monique Wittig (1973), Luce Irigaray (1977), Audre Lorde (1984) e Tânia Navarro Swain (2006) nos ajudam a pensar a multiplicidade inscrita nos corpos lesbianos.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica