O ESPAÇO BIOGRÁFICO NA LITERATURA DE ENEIDA
Edimara Ferreira Santos (Unifesspa - 71043799249)
Resumo: “Costumam perguntar se meus livros são de memórias. Claro que sim. Todo sujeito que escreve – qualquer espécie de literatura – põe sempre muito de si mesmo, de sua vida, de suas lembranças” (ENEIDA, 1967, p. 3). É a partir dessa afirmativa de Eneida de Moraes (1904-1971), autora paraense, que constatamos a possibilidade de traços/marcas autobiográficas em suas narrativas. Mas para que se confirmasse esse ponto de interseção, foi necessário buscarmos referenciais externos a sua escrita literária. Foi assim que consideramos aqui o espaço biográfico, conceito proposto por Leonor Arfuch (2010), como um lugar de “confluência e circulação, proximidade e diferenças” (ARFUCH, 2010). Foi nesse espaço que os elementos externos às obras ganharam sentidos à nossa proposta, justamente para reforçar a ideia de que existe um fundamento autobiográfico nas narrativas de Eneida. Dessa forma, iremos verificar três elementos necessários para a confirmação de um espaço biográfico nas narrativas eneidianas: as entrevistas, intituladas Autocrítica e Biografia do Livro e os prefácios das obras Aruanda (1957) e Banho de Cheiro (1962).
Comissão Organizadora
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Critica Feminista
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Comissão Científica