Da imersão na vasta poesia de Anne Sexton (1929-1974), frequentemente rotulada como confessional, surge a necessidade de questionar tal termo. Sua formulação, por Macha Rosenthal em 1959, coloca no campo da confissão o aquilo que aparenta ser pessoal demais, chegando a pensar essa poesia como "arte impura". Não é surpresa que, com o decorrer do tempo, o termo passe a ser mais amplamente usado para se referir à poesia de autoria feminina (quando esta não é chamada, simplesmente, de "poesia feminina"), o que traz à tona algumas reflexões sobre a categorização e o tratamento dessa literatura. O caso de Anne Sexton, que em dado momento se definiu como "o único poeta confessional", é tratado por Jo Gill (2007). Aqui, levantaremos alguns pontos destacados por Gill e alongaremos a discussão pensando o papel da figura da bruxa, recorrente em Sexton, dentro da poesia chamada confessional.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica