A mulher tem ocupado posições de destaque nos principais segmentos da sociedade, a exemplo de Denise Pires de Carvalho, nomeada a primeira mulher na história a ocupar o cargo mais alto da Universidade Federal do Rio de Janeiro.No entanto, essa proeza deve-se a um passado de lutas constantes, uma vez que a mulher era excluída social e politicamente.O Bruxo Espanhol, de Cassandra Rios, faz parte desse cenário feminista, de luta, no auge da Ditadura Militar, sobretudo na vigência do Ato Institucional 05 (AI-5) que, em razão de tratar de tema tabus, como o sexo, a dominação feminina e outros, e em virtude de a autora declarar-se lésbica, teve sua obra censurada e sofreu perseguições dos ditadores.Baseado nesse contexto em que a obra está inserida, pretende-se, compreender de que maneira a escrita foi um refúgio e como foi uma resistência ao discurso da época.Para tal empreendimento, partiremos da pesquisa bibliográfica e documental, por meio de um levamento acerca da temática aqui abordada. Tendo como bases teóricos, como (DUARTE, 2003), (COLLING, 1997), (REIMÃO, 2011) bem com outros/as autores/as, de modo que esses estudos tragam importantes contribuições ao mundo acadêmico-científico, explicitando as transformações por quais resistiram o árduo momento da vigência do AI-5.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica