A MEMÓRIA COMO INSTRUMENTO DE SUBVERSÃO FEMININA: UMA LEITURA DE IFIGÊNIA (1924), DE TERESA DE LA PARRA
Letícia de Jesus Leite, FCL UNESP – ASSIS, CPF: 474027778-63
A presente comunicação tem por objetivo apresentar a análise que vem sendo realizada a respeito da protagonista da obra Ifigênia (1924), de Teresa de La Parra, que a partir da escrita de um diário e de suas memórias, subverte o comportamento conservador a que eram submetidas às mulheres venezuelanas. A obra é considerada um ícone da literatura feminista latino-americana da primeira metade do século XX, devido à denúncia velada em relação à sociedade patriarcal e tradicional da Venezuela, e nele há duas figuras femininas que transitam entre a realidade e a ficção: Teresa de La Parra, autora de Ifigênia, e María Eugenia Alonso, narradora e protagonista do livro, que é uma espécie de alter ego da autora. As semelhanças entre essas duas mulheres, não se restringem somente aos fatos da vida pessoal, mas se estendem à utilização da escrita como instrumento de expressão, subversão e denúncia à realidade que eram submetidas, estabelecendo um contraste que permeia toda a obra.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica