A MEMÓRIA DA DOR MARCA O CORPO EM POR QUE SOU GORDA, MAMÃE? DE CÍNTIA MOSCOVICH
Erica Nunes dos SANTOS (UERN – 705.159.554-77)
Maria Heloísa Alves LINS (UERN – 127.255.344-29)
Francisca Lailsa Ribeiro PINTO (Mestra – UERN – 029.436.243-65)
RESUMO:
O presente trabalho aborda como o corpo feminino constitui-se e como os padrões estéticos estigmatizam os corpos gordos na obra Por que sou gorda, mamãe? (2006), de Cíntia Moscovich. O corpo feminino é associado a beleza e notado a partir das suas medidas consideradas ideais para o padrão, levando a invisibilidade dos corpos singulares, nos textos literários a maioria dos escritores descrevem as mulheres como magras, já as escritoras apresentam mulheres dentro do peso. Assim, é pertinente observar que Moscovich evidencia a invisibilidade dos corpos cujas as configurações não correspondem ao esperado. Fundamentamos nossa pesquisa em Dalcastagnè (2007), Perrot (2003) e Leal (2010), para questões de gênero e corpo feminino, Hardt (2015), Wood (2008) e Halbwachs (1990) para os afetos, a narração e as memórias, e Bordo (1997) para construção ideológica da feminidade. Sobre o corpo feminino, buscamos evidenciar as problemáticas que circulam o descarte desses corpos.
PALAVRAS-CHAVE: Corpo feminino, Memória, Por que sou gorda, mamãe?, Literatura Brasileira Contemporânea.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica