A literatura tem sido ferramenta importante na Educação Popular, e inclusive, no trabalho de base do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Nesta proposta analisa-se este importante aspecto no interior da Questão Agrária e de Gênero. A partir de análise qualitativa do caderno de formação A conspiração dos gêneros: elementos para o trabalho de base (2017), do Setor de Gênero do Movimento, aborda-se como este tem apostado em múltiplas linguagens, inclusive do gênero literário para dialogar com a militância, base, sobre as violências contra as mulheres e LGBTs. Conclui-se que neste caderno de apresentação das transformações das linhas políticas do Setor de Gênero, no qual discute-se a dimensão política organizativa, cultural, econômica, subjetiva, há a presença de importantes poemas de Rupi Kaur, presentes na premiada obra Outros jeitos de usar a boca (2017), e de minicontos escritos pela Frente de Literatura do MST, Palavras Rebeldes, que serão analisados neste artigo.
Comissão Organizadora
Leandro de Carvalho Gomes
Critica Feminista
Algemira de Macêdo Mendes
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza
Nayane Larissa Vieira Pinheiro
Nágila Alves da Silva
ANDRE REZENDE BENATTI
Alexandra Santos Pinheiro
Comissão Científica