REVISA?O DE ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TERAPIA VAGINAL A LASER E ESTROGE?NIO LOCAL NA SI?NDROME GENITURINA?RIA

  • Autor
  • ANANDA PEIXOTO SILVA
  • Co-autores
  • MARA PAULA VARGAS FREITAS , SASHA SOUZA NEVES , BÁRBARA MARTINS CARVALHO
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO Conceituada dentro da si?ndrome geniturina?ria da menopausa (SGM), a atrofia vaginal é resultante da involuc?a?o do epite?lio vaginal e dos tecidos da vulva e vagina devido a? queda dos ni?veis de estroge?nio. Sintomas como dispareunia, prurido vulvar, disu?ria, perda da elasticidade, secura e arde?ncia vaginal, sa?o decorrentes de mudanc?as no ambiente vulvovaginal e podem ter impacto negativo na qualidade de vida da mulher. A escolha da terapia para SGM depende da gravidade dos sintomas, efica?cia e seguranc?a do tratamento. Hidratantes e lubrificantes vaginais, atividade sexual ou exerci?cio vaginal sa?o a primeira linha de tratamento. Em caso de falha, o uso de estroge?nio pode ser considerado. MATERIAL E MÉTODOS Realizado ensaio cli?nico multice?ntrico, randomizado e simples cego, cujo objetivo foi comparar resultados em 6 meses entre terapia com laser vaginal fracionado de CO² e tratamento com estroge?nio vaginal. Inclui?das mulheres na menopausa com queixa de secura vaginal avaliada pela escala visual analo?gica (EVA), sendo respeitados os critérios de exclusão (Paraíso et al, 2020). As pacientes randomizadas para o grupo de tratamento a laser foram submetidas a tre?s sesso?es intravaginais com pelo menos seis semanas de intervalo com o sistema de laser de CO² microablativo fracionado. As direcionadas ao grupo de estroge?nio vaginal receberam creme de estroge?nio conjugado 0,5 g intravaginal diariamente por 14 dias, seguido de 0,5 g duas vezes por semana por 24 semanas. O pH vaginal e os i?ndices de maturac?a?o vaginal (IMV) foram medidos no ini?cio e aos 6 meses. Os eventos adversos inclui?ram sangramento vaginal prolongado ale?m de 48 horas, sangramento vaginal intenso, irritac?a?o vaginal, vaginose bacteriana, infecc?a?o vaginal por levedura, febre po?s procedimento e queimadura de pele. OBJETIVO O desfecho prima?rio do estudo foi comparar a melhora da secura vaginal usando a EVA para SGM apo?s 6 meses. Os desfechos secunda?rios inclui?ram avaliação dos escores do i?ndice de sau?de vaginal (ISV) e IMV, avaliação do impacto dos sintomas da SGM na qualidade de vida, e a satisfac?a?o com o tratamento. RESULTADOS Ainda que com resultados preliminares, concluiu-se que o laser de CO² se mostrou seguro e tão eficaz, no tratamento dos sintomas da SGM, quanto o estrogênio vaginal. Ambos os tratamentos promoveram satisfac?a?o do paciente e resultados cli?nicos favoráveis. CONCLUSÃO A terapia a laser pode ser considerada uma opção efetiva para o tratamento a curto prazo da SGM, com resposta semelhante ao estrogênio vaginal. Novos trabalhos, com maior período de acompanhamento, serão necessários para ratificar este resultado.

  • Palavras-chave
  • Si?ndrome Geniturina?ria, Atrofia Vaginal, Laser Vaginal
  • Modalidade
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  • Área Temática
  • Novas Tecnologias aplicadas ao TGI
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