ÍNDICES DE REALIZAÇÃO DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS DE COLO DO ÚTERO EM COMPARAÇÃO COM AS TAXAS DE DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA MALIGNA CERVICAL NO ESTADO DE ALAGOAS

  • Autor
  • Darah Yasmim Moreira Alves
  • Co-autores
  • Natália Ingrid Gomes Melo , Maria Victória Nesso Guedes , Wizillany Ellen Barbosa de Almeida , Raquel Araújo Veiga Melo , Maria Laura Tenório Lessa , Lusitania Maria de Barros
  • Resumo
  • Introdução: O papilomavírus humano (HPV), particularmente o HPV16 e o HPV18, estão fortemente associados com lesões pré-malignas do colo uterino. No entanto, a infecção pelo HPV é uma doença sexualmente transmissível comum e apenas algumas mulheres desenvolvem câncer cervical. Dessa forma, a realização periódica do exame citopatológico é a estratégia mais utilizada em todo o mundo para a detecção precoce do câncer do colo do útero. Objetivo:  Analisar os índices de realização de citologia oncótica e relacionar com as taxas de diagnóstico de neoplasia maligna cervical no Estado de Alagoas. Metodologia: Estudo descritivo, populacional, quantitativo, transversal e observacional, realizado por meio de dados secundários do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) do SUS. Os dados extraídos são referentes ao número de exames citopatológicos realizados e ao número de diagnósticos de neoplasia maligna do colo de útero, no Estado de Alagoas. As variáveis estudadas foram carcinoma epidermóide, adenocarcinoma in situ e adenocarcinoma invasor, no período de 2017 a 2021. Resultados: Segundo o SISCOLO/SUS, no Estado de Alagoas, em 2017, foram realizados 108.429 exames citopatológicos de colo uterino; em 2018, 141.535; em 2019, 161.528; em 2020, 88.170; e em 2021, 150.005. Durante o mesmo período, houve, em 2017, 42 diagnósticos de neoplasia maligna do colo de útero, dos quais 85,71% foram carcinoma epidermóide (n=36), 9,52% adenocarcinoma in situ (n=4) e 4,76% adenocarcinoma invasor (n=2). Em 2018, foram registrados 15 diagnósticos, sendo 80% carcinoma epidermóide (n=12), 13,33% adenocarcinoma in situ (n=2) e 6,66% adenocarcinoma invasor  (n=1). No ano de 2019, houve 23 casos, dentre os quais 91,30% foi classificado como carcinoma epidermóide (n=21), 4,34%  adenocarcinoma invasor (n=1) e 4,34% adenocarcinoma in situ (n=1). Em 2020, foram identificados 17 casos, correspondentes apenas a carcinoma epidermóide (n=17). Por fim, em 2021, foram totalizados 13 casos diagnosticados de neoplasia maligna do colo de útero, compreendendo carcinoma epidermóide (76,92%; n=10), adenocarcinoma invasor (15,38%; n=2) e adenocarcinoma in situ (7,69%; n=1). Conclusão: Analisando-se os registros de 2017 a 2021, no Estado de Alagoas, foi possível perceber maior incidência de carcinoma epidermóide (87,27%), seguido por adenocarcinoma in situ (7,27%) e adenocarcinoma invasor (6,25%). Ademais, notou-se um padrão de crescimento no número de exames de citologia oncótica realizados, concomitante à redução de casos de neoplasia maligna cervical, no mesmo período, demonstrando a importância do rastreio para a identificação precoce de lesões precursoras de câncer de colo de útero.

  • Palavras-chave
  • Citopatologia, Neoplasia Maligna, Colo do Útero.
  • Modalidade
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  • Área Temática
  • Neoplasias do TGI
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