VACINAÇÃO CONTRA HPV: FATOR PROFILÁTICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LESÕES PRÉ-MALIGNAS DE NEOPLASIA DO COLO DE ÚTERO

  • Autor
  • Júlia Luna Nascimento
  • Co-autores
  • Bruna Lorenna Rocha e Silva Hermínio de Almeida , Maria Victória Nesso Guedes , Darah Yasmim Moreira Alves , Luana Sophia Barbosa Simões de Góes , Raquel Araújo Veiga Melo , Dandara Karolina Cavalcante do Espírito Santo
  • Resumo
  • Introdução: O Papilomavírus Humano (HPV) é o agente causador de infecções precursoras para as lesões intraepiteliais e tendem a causar o câncer de colo uterino (CCU), sendo considerado pelo Instituto Nacional de Câncer, a terceira neoplasia com maior incidência e mortalidade no sexo feminino. A Organização Mundial da Saúde orienta a vacinação contra o HPV principalmente para meninas entre 9 e 14 anos, uma vez que a vacina tem sua eficácia máxima antes da iniciação sexual. Objetivo: Diante da grande problemática relacionada ao CCU e a estratégia de vacina como principal ferramenta de proteção contra o vírus, a pesquisa objetivou avaliar a vacinação como forma de profilaxia para o desenvolvimento de lesões precursoras do CCU. Métodos e materiais: O presente resumo baseou-se em uma revisão sistemática de literatura. Para as buscas foram utilizados os bancos de dados PubMed, BVS e Google acadêmico, com o uso dos descritores "Vacinação", "Papillomavirus Humano", e "Neoplasias do colo uterino" verificados no DeCS, combinados com o operador booleano AND, aplicados os filtros de tempo de 5 anos e artigos do tipo revisão sistemática, resultando no total 7 artigos utilizados para leitura e produção da atual pesquisa. Resultados: Os resultados indicam que a vacina é atualmente a melhor profilaxia contra o HPV e apresenta considerável redução da incidência do CCU na população alvo dos países que adotaram a vacinação. Em mulheres sem infecção prévia, as vacinas promovem uma eficácia superior a 95% contra lesões causadas pelos subtipos 16 e 18 do HPV, vírus considerados de alto risco. Também foi observado que, mulheres na faixa etária de 15 a 16 anos, com histórico de HPV e com tratamento em andamento, aquelas que receberam a vacina obtiveram redução de 64,9% a 86,3% no surgimento de novas lesões. Discussão: No Brasil, a vacina contra HPV é disponibilizada no início da adolescência, possibilitando uma proteção de forma profilática, antes do contato sexual. No entanto, foi percebida a falta de conhecimento como fator principal para efetivar a vacinação, dificultando a adesão à vacina. Conclusão: Fica evidente diante das pesquisas realizadas a relevância da vacinação contra o HPV como estratégia de prevenção para o desenvolvimento de lesões precursoras do CCU. Há obstáculos nítidos para efetivação do esquema vacinal, sendo necessária uma estratégia que englobe a vacina como fator principal de profilaxia, por meio da realização das campanhas e informação acerca do vírus e de suas consequências.

  • Palavras-chave
  • Vacinação, Papillomavirus Humano, Neoplasias do Colo Uterino.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Vacinas contra o HPV
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