OBSTÁCULOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO PARA INDIVÍDUOS DO GRUPO DE RISCO PARA INFECÇÃO POR HIV.

  • Autor
  • RAQUEL ARAÚJO VEIGA MELO
  • Co-autores
  • MARIA LAURA TENÓRIO LESSA , WIZILLANY ELLEN BARBOSA DE ALMEIDA , ISADORA ELOY CÂNDIDO , JÚLIA LUNA NASCIMENTO , LUANA SOPHIA BARBOSA SIMÕES DE GÓES , LUSITÂNIA MARIA DE BARROS
  • Resumo
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    De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV 2021, entre 2007 e 2021, foram notificados pelo Sistema de Informações de Agravos e Notificação (SINAN), 381.793 casos de infecção pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Dentre esses casos, há uma maior prevalência em determinados grupos sociais, são eles: homossexuais masculinos, trabalhadores do sexo, usuários de drogas injetáveis e parceiros não infectados em casais sorodiscordantes. Como estratégia para reduzir o risco de infecção pelo HIV nesses grupos, em 2017 o Ministério da Saúde incorporou a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), uma combinação de Entricitabina e Tenofovir, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Contudo, apesar das evidências demonstrarem a eficácia da PrEP, ainda existem barreiras, como a falta de conhecimento, técnica e treinamento dos profissionais de saúde. Portanto, para compreender efetivamente as barreiras de utilização da PrEP, foram pesquisados artigos nas bases de dados Scielo, BVS e PubMed. Dessa forma, pode-se notar que muitos profissionais de saúde se encontram resistentes em prescrever a PrEP, principalmente médicos não especialistas em HIV, por motivos como: não acreditar na segurança ou na efetividade do método, atribuir ao preservativo e outros métodos clássicos um maior grau de proteção e falta de tempo para atender aos usuários de PrEP, uma vez que o monitoramento frequente do HIV é importante, com a maioria das diretrizes recomendando o reteste pelo menos a cada três meses. Além disso, foi notório que essa profilaxia foi altamente aceita por homossexuais de maior renda e grau de informação, porém os indivíduos mais vulneráveis não chegaram aos serviços de PrEP. Logo, é evidente a necessidade de um suporte em educação e capacitação para médicos e outros profissionais de saúde, principalmente em Unidades Básicas de Saúde, onde há uma maior relação entre esses trabalhadores e os indivíduos mais vulneráveis, visando otimizar a estratégia de prevenção do HIV nos grupos de risco.

  • Palavras-chave
  • HIV, Profilaxia Pré-Exposição, Antirretrovirais.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Doenças sexualmente transmissíveis.
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