A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES DE QUALIDADE DOS EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO NOS LABORATÓRIOS CREDENCIADOS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

  • Autor
  • ESTHER MENDONÇA DOS SANTOS
  • Co-autores
  • MATHEUS DOS SANTOS DO NASCIMENTO CARVALHO , ECLÉSIO BATISTA DE OLIVEIRA NETO , DAIANE MARIA CORREIA DE SOUZA GUIMARÃES , JÉSSICA MAHINE ROCHA MARANHÃO , KATIA MOURA GALVÃO
  • Resumo
  •  

    Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é a quarta causa mais comum de morte de mulheres por câncer no Brasil. Devido a isso, em 2010, o Ministério da Saúde (MS) instituiu um grupo de trabalho com a finalidade de avaliar o Programa Nacional de Controle de Câncer de Colo do Útero, coordenado pelo INCA, no qual foi apontado como desafio a qualidade do exame citopatológico. O Monitoramento Interno da Qualidade (MIQ) e o Programa de Monitoramento Externo de Qualidade (MEQ) são estratégias propostas pelo MS que possuem o objetivo de monitorar a qualidade do trabalho de laboratórios conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e de uniformizar os critérios em citopatologia cervicouterina (CC).  Analisar a importância dos indicadores de qualidade dos exames citopatológicos do colo do útero nos laboratórios credenciados ao SUS. Foram utilizados os bancos de dados PubMed e SciElo, com a estratégia de busca: "Quality Indicators”; “Cervical Cytopathology”; “Public service”. Foram incluídos artigos do tipo revisões integrativas e sistemáticas, publicados nos últimos 10 anos condizentes com o objetivo do trabalho, foram selecionados quatro artigos. O MIQ e o MEQ permitem a identificação de causas de erro, avaliação de desempenho, implementação de melhorias e melhor desempenho no diagnóstico por meio de critérios de avaliação e registro dos resultados encontrados, sendo possível identificar se o material coletado apresentou problemas por causas anteriores à sua avaliação ou por procedimentos do próprio laboratório, como coloração e análise microscópica, também visam reduzir o percentual de exames falso-negativos, falso-positivos e insatisfatórios por meio da seleção e avaliação dos exames negativos, positivos e insatisfatórios informados pelos laboratórios. Os indicadores são aliados importantes nesse processo, bem como, ferramentas de apoio para a avaliação do desempenho do laboratório. Estes caracterizam-se por serem atuais, de fácil compreensão, refletem exatamente o que se deseja quantificar e são elaborados com dados que tenham coleta disponível, esta última deve ser realizada, preferencialmente, pelo profissional que executa rotineiramente a atividade que os origina, durante o seu desenvolvimento. Dentre os principais indicadores temos: Índice de Positividade (IP); Percentual de exames compatíveis com lesão intraepitelial de alto grau (HSIL); Percentual de exames compatíveis com atipias de significado indeterminado em células escamosas (ASC); Razão Atipias escamosas de significado indeterminado / Lesões intraepiteliais escamosas (Razão ASC/SIL).  Diante do exposto, cabe reafirmar que o MS propõe a uniformização de nomenclatura e critérios citomorfológicos, bem como a capacitação de profissionais da saúde e, assim, a redução dos resultados falso-positivos e falso-negativos. Assim, os indicadores de qualidade dos exames citopatológicos tornam-se aliados nesse processo.

  • Palavras-chave
  • Neoplasia Intraepitelial Cervical, Patologia, Sistema Único de Saúde
  • Modalidade
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  • Área Temática
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