ATUALIZAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE LAUDOS HISTOPATOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO EM SERGIPE ENTRE OS ANOS DE 2016 À 2021

  • Autor
  • BRUNA ALMEIDA DE SOUZA MORAIS
  • Co-autores
  • THAYANA SANTOS DE FARIAS , MILENA OLIVEIRA LEITE , MATHEUS PORTO ALVES , LÍDIA RUTH OLIVEIRA PRADO , REBECCA SCHUSTER DOREA LEITE , BRENDA LIMA MEIRELES MARTINS
  • Resumo
  • Introdução: A lesão intraepitelial é uma condição anormal nas células do colo uterino que pode evoluir para câncer de colo de útero, quarta maior causa mundial de morte feminina, tendo a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) como principal etiologia. O rastreamento desse câncer é um indicador-chave do monitoramento de seu plano de eliminação. Objetivo: Analisar a quantidade de laudos histopatológicos de colo uterino no estado de Sergipe entre 2016 a 2021. Material e Métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo, utilizando os descritores “HPV”, “colo do útero” e “neoplasia intraepitelial”, sendo selecionados cinco artigos relevantes para construção da pesquisa. Ademais, foram coletados dados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) através do TABNET no portal do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) acerca do quantitativo de laudos histopatológicos específicos em Sergipe entre os anos de 2016 a 2021, restringindo a pesquisa para infecção pelo HPV. Resultados: Constatou-se que o resultado mais comum foi o achado benigno (57,47%), seguido pelo NIC I (23,79%), expressão de infecção transitória pelo HPV e com alta probabilidade de regressão (lesão intraepitelial escamosa de baixo grau). O terceiro mais prevalente demonstrado no estudo foi o NIC III (8,73%) considerado carcinoma in situ (lesão intraepitelial de alto grau). Os demais laudos indicaram NIC II (5,74%), carcinoma epidermóide (1,89%), adenocarcinoma invasor (0,22%), adenocarcinoma in situ (0,14%), outras neoplasias (1,18%) e  resultado insatisfatório (0,77%). A infecção de um ou mais subtipos oncogênicos do papilomavírus humano (HPV) pode causar neoplasia cervical. As neoplasias invasivas do colo uterino de células escamosas são precedidas por uma fase pré-invasiva, a qual chamamos de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). A NIC varia em graus 1, 2 e 3. Vale ressaltar que, à medida que avançam os graus, mais espesso é o epitélio composto por células indiferenciadas, isto é, em graus mais elevados de NIC há uma probabilidade maior de progredir a neoplasia invasiva. Desse modo, há duas categorias de carcinomas invasores do colo do útero, que depende do local do comprometimento do epitélio: o carcinoma epidermóide, que acomete o epitélio escamoso, e o adenocarcinoma, que acomete o epitélio glandular. Conclusão: Com os dados obtidos acima, observa-se que em uma pequena parcela dos laudos, pode ocorrer uma progressão nos achados, culminando em malignidade. Dessa forma, o laudo histopatológico é um fator importante para o diagnóstico e prognóstico de neoplasias do colo uterino.

  • Palavras-chave
  • Cervix Uteri, Papillomavirus Infections, Histology
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