INTRODUÇÃO: A taxa de mortalidade infantil (TMI), que mede as mortes de crianças com menos de um ano por cada mil nascidos vivos, é um indicador das condições de vida e da qualidade dos serviços de saúde de uma população. Globalmente, a média é de 30 mortes por mil nascidos vivos. No entanto, esses números variam consideravelmente devido a fatores socioeconômicos, geográficos e étnicos. Recentemente, tem havido um foco crescente em entender essas disparidades entre os povos indígenas para desenvolver estratégias específicas que melhorem a saúde e reduzam as desigualdades. OBJETIVO: Este estudo analisa a mortalidade infantil indígena e suas causas no Brasil, visando orientar políticas públicas para reduzir desigualdades. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Este estudo analisa as taxas de mortalidade infantil entre indígenas com até 4 anos de idade no Brasil, abrangendo todas as regiões, de 2018 a 2022. A pesquisa utilizou dados públicos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do DATASUS, calculando as taxas através da relação entre óbitos e nascimentos. RESULTADOS:De acordo com o relatório do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), a mortalidade de crianças indígenas menores de quatro anos entre 2018 e 2022 foi mais que o dobro daquela entre crianças não indígenas no Brasil. As principais causas de morte entre as crianças indígenas são doenças evitáveis, enquanto complicações durante a gravidez e o parto são responsáveis pela maioria
Comissão Organizadora
Centro Acadêmico Ruth Sonntag Nussenzweig
Talys Arruda Jucá da Silva
Sarah Garcia Bento Fonseca
ASHLEY FERNANDA DE SOUSA E SOUSA
Mônica Oliveira Silva Barbosa
Julia Leite Abreu
Comissão Científica
Ana Beatriz Pereira de Souza
Gustavo Costa Freitas
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