NANOTECNOLOGIA E SEU PAPEL NA MEDICINA INTEGRATIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

  • Autor
  • Laiane Angélica Costa Souza
  • Co-autores
  • Luiz Fernando Costa Silva , Leonardo Medeiros Pereira , Vitória de Oliveira Sousa , João Costa Nunes , Fabiana de Andrade Bringel
  • Resumo
  • NANOTECNOLOGIA E SEU PAPEL NA MEDICINA INTEGRATIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

    INTRODUÇÃO: A nanotecnologia, focada na manipulação de estruturas em escala nanométrica, desempenha um papel fundamental na condução de pesquisas para terapêuticas inovadoras na área da medicina regenerativa. É essa interseção entre a nanotecnologia e a medicina que dá origem à nanomedicina, a qual explora especificamente a capacidade dos nanomateriais em estimular a reparação celular e molecular, além de aprimorar as propriedades dos suportes estruturais e regular a liberação de fatores de sinalização. Em particular, os nanobiomateriais são amplamente utilizados na engenharia de tecidos, que é um dos pilares da medicina regenerativa, incluindo terapias com células-tronco e materiais híbridos biomiméticos. Portanto, a convergência entre nanotecnologia e nanomedicina não só promete revolucionar os métodos tradicionais de tratamento de doenças, mas também impulsionar avanços significativos na medicina regenerativa, abrindo caminho para terapias mais eficazes e personalizadas. OBJETIVOS: Explorar as aplicações atuais da nanomedicina, investigar benefícios e desafios associados e compreender seu papel na engenharia de tecidos. MATERIAIS E MÉTODOS: Este estudo consiste em uma revisão integrativa na qual utilizou-se a base de dados Google Scholar e os descritores "Regenerative Medicine", "Nanomedicine" e "Nanotechnology", combinados com o operador booleano "AND". Foram incluídos estudos publicados no período de 2020 a 2024, nos idiomas inglês e português, excluindo-se estudos ambíguos, literatura cinzenta e aqueles considerados inconsistentes. RESULTADOS: Foram selecionados 4 artigos para esta revisão integrativa. A nanotecnologia revolucionou a medicina regenerativa, possibilitando tratamentos personalizados para diversas condições médicas. Englobando tanto a nanoterapêutica quanto a engenharia de tecidos, ela minimiza efeitos colaterais através de sistemas de liberação de medicamentos precisos e revolucionou a regeneração de tecidos com biomateriais nanométricos. Estes interagem em nível molecular com as células, promovendo adesão, proliferação e diferenciação, proporcionando uma base sólida para regeneração tissular. Além disso, sistemas de liberação de medicamentos de precisão permitem ajustar parâmetros de liberação para adaptação às condições clínicas de cada paciente. Um aspecto promissor é o direcionamento de células-tronco para reparo neural, favorecendo a formação de novos neurônios e a restauração de circuitos neuronais. No entanto, é crucial enfrentar desafios como a falta de regulamentações unificadas, o impacto ambiental e a nanotoxicidade para garantir a segurança e eficácia clínica da nanotecnologia na medicina regenerativa. CONCLUSÃO: A nanotecnologia na medicina regenerativa oferece potenciais diagnósticos e tratamentos eficazes para várias doenças. No entanto, é essencial uma avaliação cuidadosa dos impactos e considerações éticas para maximizar os benefícios e minimizar os riscos para a saúde humana. Palavras-chave: Medicina Regenerativa, Nanomedicina, Nanotecnologia.

  • Palavras-chave
  • Medicina Regenerativa, Nanomedicina, Nanotecnologia
  • Área Temática
  • Medicina do Futuro e Inovações Médicas
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