NANOMEDICINA CATALÍTICA: MECANISMO DE AÇÃO DOS BIONANOCATALISADORES NO TRATAMENTO DE FERIDAS CRÔNICAS ORIUNDAS DE DIABETES MELLITUS

  • Autor
  • João Costa Nunes
  • Co-autores
  • Wagner dos Santos Mariano , Fabiana de Andrade Bringel
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A nanomedicina catalítica utiliza-se de conceitos da medicina regenerativa, tendo como ator principal os bionanocatalisadores os quais são definidos como nanoestruturas com características citotóxicas, capazes de agir seletivamente contra patógenos na região afetada e estimular a regeneração tecidual. Trata-se de um recurso terapêutico inovador que pode ser utilizado em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). OBJETIVOS: Descrever os mecanismos de ação do nanogel com bionanocatalisadores no tratamento de feridas crônicas em indivíduos com DM2. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, conduzida em abril de 2024, considerando a seguinte questão norteadora: Qual o mecanismo de ação dos bionanocatalisadores no processo de cicatrização de feridas crônicas de pacientes com DM2? Utilizou-se a estratégia PICo e as bases de dados, como SciELO, LILACS, MEDLINE (PubMED), ScopusWeb of Science e BVS. Foram empregados o operador booleano “AND” e as palavras-chave: “Nanomedicina”, “Cicatrização de feridas” e “Diabetes mellitus”. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, em língua portuguesa ou inglesa, publicados nos últimos 10 anos. Foram excluídos artigos duplicados e que não atenderam aos critérios de inclusão mencionados. Foram selecionados 4 artigos para o desenvolvimento deste estudo. RESULTADOS: Em pacientes com diabetes mellitus, essas nanoestruturas atuam em contraponto à tríade do pé diabético (neuropatia periférica, insuficiência arterial e infecção), promovendo condições adequadas para a regeneração tecidual, como o aumento do fluxo sanguíneo e da angiogênese local, facilitando a migração de fibroblastos, protegendo as feridas, fornecendo as condições de temperatura e umidade adequadas, reduzindo o pH resultando em ação bacteriostática na área da lesão, formando uma barreira física que reduz o risco de contaminação e controlando o exsudato sem  danificar  o  tecido  perilesional.  CONCLUSÃO:  A nanotecnologia é uma modalidade terapêutica emergente e inovadora com benefícios para pacientes com DM2 portadores de lesões crônicas, entretanto mais estudos são necessários para comprovação da sua eficácia e segurança.

  • Palavras-chave
  • Cicatrização de feridas, Diabetes mellitus, Nanomedicina.
  • Área Temática
  • Medicina do Futuro e Inovações Médicas
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