APLICAÇÃO E USO DE NANOPARTÍCULAS NO TRATAMENTO MÉDICO

APLICAÇÃO E USO DE NANOPARTÍCULAS NO TRATAMENTO MÉDICO

• Autor
• Mário Beserra David Melo
• Co-autores
• Jheizon Feitoza do Nascimento Souza , Kevin Willys Rodrigues da Silva , Silvio Carneiro da Cunha Filho
• Resumo

• APLICAÇÃO E USO DE NANOPARTÍCULAS NO TRATAMENTO MÉDICO

  INTRODUÇÃO: Diversas patologias têm acometido as civilizações humanas desde os primórdios da humanidade. A exemplo, algumas doenças como a doença de Alzheimer, neoplasias e doenças infecciosas têm sido motivo para estudos com implementação de diferentes tecnologias, como a nanotecnologia. As nanopartículas, usadas em aplicações nanotecnológicas abrem um leque de possibilidades em relação ao diagnóstico e tratamento de diversas patologias médicas. A versatilidade e aplicabilidade dessas partículas têm sido estudadas para garantir a mitigação das doenças sem efeitos colaterais do seu uso no organismo humano. OBJETIVO: Objetivou-se avaliar o futuro promissor das nanopartículas na área da medicina, tendo em vista sua vasta aplicabilidade e os efeitos diagnósticos e terapêuticos dessa nanotecnologia.  METODOLOGIA: O presente estudo é uma revisão de literatura, que fez uso das bases de dados MEDLINE/PubMed, BVS e Scielo, com o uso dos descritores "nanotecnologia", "medicina" e "tratamento", combinados com o operador “AND”. A pesquisa foi conduzida em maio de 2024, abrangendo o período de 2020 a 2024, incluídos estudos em inglês e português, com exclusão de literaturas ambíguas e inconclusivas. RESULTADOS: É consenso entre os artigos os benefícios diagnósticos e terapêuticos do uso das nanopartículas, tendo em vista as inúmeras possibilidades de uso. Seu uso foi avaliado com sua obtenção através da combinação de polímeros biodegradáveis, nanogéis, nanocompósitos e uso de nanopartículas inorgânicas como alguns íons metálicos. Há destaque no uso das nanopartículas para atravessar a barreira hematoencefálica, produzir tratamentos localizados com a aplicação direta de medicamentos, reduzindo os efeitos sistêmicos causados por algumas drogas. No entanto, o uso dessa nanotecnologia ainda é insipiente pelas questões éticas ligadas a responsividade e reatividade, causadas pelo uso desses materiais no organismo. CONCLUSÃO: Conforme observado, o potencial tecnológico e terapêutico das nanopartículas não podem ser ignorados. A relação custo-benefício mostra que esse é um ramo pouco explorado e muito promissor, gerando boas expectativas. É esperado que essa área torne-se desenvolvida o suficiente para possibilitar tratamentos mais eficazes e com menos complicações.

• Palavras-chave
• Nanotecnologia, Nanopartícula, Medicina
• Área Temática
• Medicina do Futuro e Inovações Médicas

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